Mês: setembro 2006

Nome, coisa engraçada

Já parou para pensar sobre seu nome? Estranho não é mesmo? Pois dia destes estava pensando sobre o assunto e encontro várias coisas interessantes sobre os meus.

A primeira delas é que sempre erram meu nome. Seja o nome ou o sobrenome, erram. Paulino, vira “Paulinho” (que crime!), Michelazzo vira Michellazo ou ainda a aberração maior, Michellazzo. E o nome do meio? O Nitsche (nome da parte de mãe) é sempre, sempre relacionado com Friedrich Nietzsche, um filósofo prussiano (ou alemão, como queiram) crítico ferrenho da igreja. Tá tudo errado. O nome não é nada disso. É Paulino Ernesto Nitsche Michelazzo, mezzo italiano, mezzo alemão. Os dois primeiros nomes tem história interessante, bem como de meus irmãos.

Paulino era o nome de meu avô paterno que já estava mal das pernas quando nasci. Já o Ernesto tem duas variantes. Uma, de mãe que este era o nome de meu avô materno (assim teria o nome e sobrenome dos dois avós para o pau não comer) e a outra, de meu pai que é uma homenagem à Ernesto “Che” Guevara. Como bom comunista que ele era, acredito que ambas estão corretas. Já meus irmãos, cada um com um nome “diferente” também. Dimitrov, do George, é uma homenagem à Giorgi Dimitrov, um comunista que foi ex-primeiro ministro daquele país e diz a lenda que meu pai o encontrou num congresso da Internacional Comunista no México. O Marti do Augusto é homenagem à José Martí, herói cubado e líder da independência daquele país.

Mas claro, não tem só isso. Quando da solicitação de reconhecimento de minha cidadania italiana, descobri muitas coisas interessantes, como por exemplo, nossa família é 40% de uma “megalópole” de 2500 habitantes chamada Castegnero, no nordeste da Itália, perto de Veneza. Lá existe outra família chamada Facchi que é outros 40% e, naquelas zebras inexplicáveis, resolveram dois desterrados dos “clãs” se casarem, misturando o sangue até então “puro” (coisa mais doida). Claro que isso deve ter gerado um mal-estar daqueles mas que fazer, ela gostava dele, ai danou-se.

No meio disso, descobri que TODOS os “Michelazzo” que estão no Brasil são meus parentes. Quando vieram para cá, eram somente 3 irmãos que geraram os tantos trezentos que somos no país (mais ou menos isso). Ai, quando o “meu lado” da família chegou, virou misteriosamente “Michelasso” (trocaram os “z” por “s”), pequena diferença que me custou vários neurônios. A sorte é que tínhamos o passaporte do dito cujo guardado por mais de 100 anos com a família. Ai foi fácil descobrir que o erro foi do espertão do porto de Santos que não entendia italiano e claro, o italiano que não falava vírgula de português. Ai mistura daqui, mistura dali, separa, junta e cá estamos, o “Paulinho Michellazzo”, com nome trocado e tudo mas aqui.

Mas o que me leva a escrever isso é saber, por quê mudam meu nome? Será que é tão difícil assim? Vou trocar para “Pinto”, ai quero ver Tongue out

Bem, deixa eu voltar para mais um capítulo do livro. O deadline da editora está acabando e vou matar o editor.

Bom final de semana.

Entendendo o homem moderno

Almanaque do Macho ModernoEm minhas andanças pela web encontrei algo interessantíssimo para as mulheres. Trata-se do Almanaque do Macho Moderno. Um verdadeiro compêndio que trata deste assunto numa forma assustadoramente verdadeira e muito engraçada sobre o que é o homem moderno, ajudando inclusive a entender o que são as novas categorias de “machos” como metrossexuais, bissexuais e outras coisas meio, digamos, estranhas.

Só por favor, não leve muito a sério pois mesmo sendo fatos, a narrativa foi amenizada pois na verdade, é muito pior :-)

O almanaque pode ser obtido clicando-se aqui.

Have fun!

Onde?

“Ontem França, hoje Canadá,
Onde posso ir para me esquecer de você?”

“Eu também não sei minha pequena. Não sei que quero esquecer você”

Dedo novo

Depois de cinco dias… o dedo está novo. Claro, ainda falta um pouco de cicatrização mas perto do que estava, uma melhora mais que boa.

A foto do danado pode ser vista aqui.

Em quem votar?

Não sei. Sei em quem NÃO VOTAR nestas eleições.

Um amigo jornalista enviou-me uma planilha onde estão listados vários dos candidatos nas próximas eleições, seus partidos, estados e principalmente, os crimes e indiciamentos pelos quais estão passando ou passaram. É uma ótima ferramenta para você também não jogar seu voto na lama (mais uma vez).

Para fazer o download do arquivo, clique aqui.

Dedo cortado e melodia

Final de semana foi literalmente trash. Abri uma valeta no dedo com um pires que quebrei dentro da pia. Coisa que não me acontecia há muito, muito tempo. O problema não é cortar o dedo. Sai sangue, fica aquela coisa feia, dói, enche o saco e ainda tem-se que limpar a sujeira no chão. O problema mesmo é não ter ninguém para te ajudar com certas coisinhas necessárias, como por exemplo, fazer um curativo no dedão com ele cortado é de lascar (nestes momentos fico imaginando aleijados o que passam).

Ai fiquei pensando em quanto uma pessoa ao seu lado faz falta. Claro, não só para fazer um curativo no dedão. Isso qualquer atendente de farmácia faz. Mas o ponto mesmo é o apoio moral para as passagens da vida. Aquela coisa de ter quem xingar por exemplo, ter com quem partilhar os problemas, as decepções, as alegiras, as mágoas. Tem com quem comentar o que se passa na esquina ou do outro lado do mundo. Poder ouvir o telefone tocar sem ser engano ou cobrança, poder ouvir a voz de alguém conhecido.

Complicado….

Mas o dedão rendeu uma nova descoberta. Como estava chateado por ele e por não poder xingar ninguém que não fosse a lagartixa, minha companheira de noitadas e filmes, resolvi ir na locadora pegar uns DVD’s para passar o tempo já que não poderia trabalhar por dois dias, pelo menos.

Um deles, de produção chinesa, chama-se Herói. É uma história interessante sobre amor, honra, confiança, honestidade e espadas, muitas espadas (adoro filme de espadas). Estrelado por Jet-Li no papel principal e vários outros atores de primeira linha, a música ficava martelando a cabeça. Um violino lindo, melancólico e ao mesmo tempo profundo, perfeito para dezenas de cenas surreais de belas da produção.

Claro, sai a caça do sujeito que fazia aquilo e descobri o nome da fera: Itzhak Perlman. Um violinista maravilhoso e muito conhecido dentro do mundo do cinema pelas melodias dos filmes O Pianista, A Lista de Schindler, Cinema Paradiso e outros mais.

Vale a pena, acredite. Procure na web este cara. O que ele toca é simplesmente divino. Tão bom quanto ou melhor que Vanessa Mae, tirando claro, as devidas diferenças de estilos.

PS: Quanto ao dedão, se quiser ver o estrago, clique aqui.

Fotos e borrachudos

Voltei do sítio. Um final de semana de tranquilidade no meio do mato onde consegui terminar de ler o livro que tinha levado e de quebra mais um do Veríssimo. Tirei poucas fotos desta vez mas o que tirei acho que ficou bom (algumas podem ser vistas clicando-se aqui). De outro lado, a quantidade de borrachudos, micro-pernilongos ávidos por sangue que me atacaram não foi brincadeira. Fiquei com várias “feridinhas” nas pernas e pés devido aos sanguessugas que simplesmente me confundiram com algum banquete e mandaram ver. E nem adianta dizer “deveria ter passado repelente”. Estes bichos “tomam” repelente no café da manhã, então, forget!

Mas valeu a pena mesmo com este contratempo (que na verdade só é incômodo porque coça uma barbaridade). Deu para carregar as baterias para uma semana que já começa prometendo trabalho até o pescoço. Então, mãos à obra porque se passá-las nas coceiras, me acabo!

PS: Sei lá porque mas peguei-me cantarolando isso o fim de semana todo. E faz tempo que não escuto…

When you want it the most there’s no easy way out
When you’re ready to go and your heart’s left in doubt
Don’t give up on your faith
Love comes to those who believe it
And that’s the way it is

Vega com novo CD

Já disse aqui vez ou outra que sou fã da banda Vega, uma banda paulistana pouco conhecida mas que me traz as lembranças dos bons anos de Plebe Rude, 365, Camisa de Vênus (sensacional!!!) e outras tantas de minha época de moleque (mais novo vai, moleque ainda sou :-) )

E a trupe lança um novo CD tão bom quanto o primeiro. Ficou bom mesmo, acredite. E numa passada no site deles, descobri umas pérolas daquelas. Várias das músicas em mp3 para baixar. Muito, muito bom mesmo, principalmente a versão de “Incondicionalmente” só no piano e voz.

Se você curte um rock dos anos 80, vale a pena conhecer. Clique aqui e ouça as músicas. Tenho certeza que vai gostar.

Dois posts no mesmo dia? Deus!

Pois é, mas é por uma boa causa vai. Estou saindo daqui há pouco para o interior de Pernambuco para descansar em um sítio e comemorar o aniversário de um amigo. A vantagem disso, além do sossego e terminar de ler A Ditadura Encurralada (presentão da Fran), não vou precisar ver Lula e Ney Suassuna no mesmo palanque.

Na volta trago as fotos. Vamos ver se aproveito algumas. O tempo anda feio…

Até a volta!

Fim da parte 1

Nossa, acabou! Faz quase 10 dias que não apareço por aqui. Na verdade, faz 10 dias que não apareço em lugar nenhum. O lançamento da versão em português me consumiu tudo o que tinha: forças, pulmão, café, filmes e até mesmo os ovos na geladeira. Que dez dias difíceis viu!!!

Mas estou contente. Contente e feliz! Consegui colocar a versão no ar e agora é, como diz amigo meu de quase uma década já (nossa!), Zé Roberto: é partir para o abraço!

O chato nisso é que não posso fazer duas coisas que gosto, principalmente juntas: ler e ver o mar. Estou com pelo menos quatro livros na fila para serem devorados mas faltou tempo. Vamos ver se esta semana dá praia porque com a chuva que anda caindo preciso de um bote e não de um carro ;)

Mas esta falta de sair tem um lado bom. Ando escutando coisas que há muito não ouvia e que interessantemente se completam (pelo menos em meus ouvidos): o piano de Chopin, maravilhoso e imortal com o hardcore de Evanescence e Linkin Park. Vai entender como um ser humano pode escutar clássicos e hardcore e gostar dos dois. Mistérios da alma.

Ahhh, e tem algo muito lindo também: Brokeback Mountain. Tanto o filme quanto a trilha sonora são de arrasar. Não é a toa que levou um cacho de estatuetas no último Oscar. Vale a pena cada segundo de ambos.

Enfim, esta semana tem mais. Não sei o que mas tem.