Ano: 2006

Where are you?

Spend all your time waiting
For that second chance
For a break that would make it okay
There’s always one reason
To feel not good enough
And it’s hard at the end of the day
I need some distraction
Oh beautiful release
Memory seeps from my veins
Let me be empty
And weightless and maybe
I’ll find some peace tonight

In the arms of an angel
Fly away from here
From this dark cold hotel room
And the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage
Of your silent reverie
You’re in the arms of the angel
May you find some comfort there

So tired of the straight line
And everywhere you turn
There’s vultures and thieves at your back
And the storm keeps on twisting
You keep on building the lie
That you make up for all that you lack
It don’t make no difference
Escaping one last time
It’s easier to believe in this sweet madness oh
This glorious sadness that brings me to my knees

In the arms of an angel
Fly away from here
From this dark cold hotel room
And the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage
Of your silent reverie
You’re in the arms of the angel
May you find some comfort there
You’re in the arms of the angel
May you find some comfort here

(Angel – Angelis)

Sumidinha leve

Hmmm, faz tempo que não apareço aqui não é? Excesso de trabalho e preparando as novidades para 2007. No mais, além da disponibilização do site profissional em inglês agora (ehhhh, tá ficando chique!), algumas dicas legais dos últimos tempos:

Filmes:

  • Rent – um musical sensacional que foi passado para filme. Muito bom!!!
  • In My Country – sobre perdão e honra. Passa-se na África do Sul após o Apartheid. É de doer o coração e serve para entender o que é Ubuntu
  • Chaos – nada é o que você pode imaginar. Ação da boa.

Músicas:

  • Toda Una Decada – último CD do El Barrio
  • Io Canto – último da Laura Pausini em italiano
  • To All New Arrivals – a volta do duo inglês de tecno show de bola. Sensacional!

De resto é só aguardar. Vem vindo um novo site (de novo!!!) e novas coisas mas… ainda é segredo :)

Cliques rápidos

Canon RebelEu tiro muita foto. Não minha é claro. Mas tiro fotos de tudo o que é interessante, bonito, inusitado.

E para organizá-las, tenho um álbum de fotos muito interessante onde estão fotos de minhas viagens, dos eventos que participo ao redor do mundo, das pessoas da comunidade de software livre e algumas outras categorizadas como “miscelânea”.

Mas mesmo com este álbum que hoje conta com quase 8 mil fotos, tinha a necessidade de arrumar um lugar para colocar aquelas que posso chamar de “one-shot”, ou seja, estava com a câmera de bobeira, gostei de algo e “click”, lá vem a foto.

Pois agora arrumei um lugarzinho. Na verdade já conhecia mas não tinha muita coragem de usá-lo porque é “meio” parecido com o Orkut (do qual tenho asco). Mas com algumas mudanças nas regras do serviço, resolvi usar. Ele chama-se Flickr e se resume em um blog de fotos ou “fotoblog”.

Então, agora existe um local que você pode ver os últimos cliques de uma forma simples e prática. Quanto ao álbum original, não se preocupe. Ele continuará existindo como sempre, bem organizadinho e arrumadinho para o deleite do povão :)

Acesse então meu novo flickr pelo endereço http://www.flickr.com/photos/pmichelazzo e faça seus comentários (se quiser). Elas não vão ter periodicidade mas com a nova leitura do manual da câmera e com o aprendizado de uso de recursos avançados dela, acredito que vai ser frequente. Afinal, tenho que experimentar o que a “poderosa” é capaz de fazer :-)

PS: tem lá uma foto antiga que adoro muito. É da Bolívia e para mim, a melhor que já cliquei até hoje.

Deus joga dados

No início do século XX aconteceu o maior debate filosófico da ciência até hoje. De um lado, Albert Einstein, um gênio incontestável e de outro, Niels Borh, um desafiante há altura do gênio. O tema: nós.

Borh acreditava que ao contrário das teorias já fundamentadas, o universo não seria totalmente previsível (como acreditava Einstein), existindo um nível calculável de probabilidade que fenômenos pudessem ser alterados de acordo com fatores externos. Revolucionária, contestatória mas… correta. Dela nasce a mecânica quântica que rege quase tudo em nossas vidas.

Para alguns esta teoria é mais que correta; é lei. Para outros, existem falhas na mesma. Certo ou não, mudamos nossas vidas de acordo com o que desejamos, com o que fazemos com ela. Ou seja, podemos traçar o que queremos e o que teremos futuramente por meio daquilo que fazemos hoje, seja um curso, a leitura de um livro, a audição de uma música, a ingestão de alimentos, uma viagem ou até mesmo, um beijo ou uma piscadela de olho. Probabilidades existem e podem ser calculadas para tudo (ou quase tudo), acredite.

Claro que não é necessário usarmos cálculos matemáticos para descobrir a probabilidade de determinados acontecimentos ou fenômenos em nossas vidas. Se você pratica o mal, a probabilidade que este retorne à você de diversas maneiras é extremamente alta, ao contrário daquela em que você mergulha em uma praia, se dissolve e aparece do outro lado do planeta. Probabilidade não é possibilidade, mas sim o quanto é possível determinado acontecimento ocorrer.

Então, pense à respeito disso. Se você está se dedicando à cultivar amizades agora, a probabilidade de ter alguém para secar suas lágrimas no futuro é muito grande. Se você hoje poupa, a probabilidade de ter uma velhice tranquila é muito alta. Se você estuda, a probabilidade de ganhar dinheiro e viver dignamente também é grande. Leigamente isto poderia ser uma regra como aquelas que pregam “plante hoje para colher amanhã”. Não o é devido a probabilidade pois nem sempre se plantar hoje irá colher amanhã, mas a taxa de acerto é extremamente alta.

Neste seu aniversário, gostaria que pensasse sobre estes assuntos meu filho. Ao contrário do que disse o gênio, Deus joga dados sim, mas com uma grande diferença quando se trata de nossas vidas: temos a possibilidade de ajudar muito na obtenção do melhor resultado para nós mesmos e consequentemente, aumentar a probabilidade à nosso favor. Não perca seu tempo questionando se os dados existem. Eles existem e podem ser resumidos na sua vida. Então, pense no que está fazendo com eles e principalmente aprenda a jogá-los de tal forma que os resultados sejam os melhores possíveis.

Não se esqueça, uma atitude por menor que possa parecer, modifica todo um sistema, toda uma estrutura, todo um ser, toda uma vida. Cabe à você ter a atitude certa para que os resultados de seus atos e de suas modificações sejam sempre para melhor. Os dados estão em suas mãos.

De seu pai que muito te ama,
Paulino

Nome, coisa engraçada

Já parou para pensar sobre seu nome? Estranho não é mesmo? Pois dia destes estava pensando sobre o assunto e encontro várias coisas interessantes sobre os meus.

A primeira delas é que sempre erram meu nome. Seja o nome ou o sobrenome, erram. Paulino, vira “Paulinho” (que crime!), Michelazzo vira Michellazo ou ainda a aberração maior, Michellazzo. E o nome do meio? O Nitsche (nome da parte de mãe) é sempre, sempre relacionado com Friedrich Nietzsche, um filósofo prussiano (ou alemão, como queiram) crítico ferrenho da igreja. Tá tudo errado. O nome não é nada disso. É Paulino Ernesto Nitsche Michelazzo, mezzo italiano, mezzo alemão. Os dois primeiros nomes tem história interessante, bem como de meus irmãos.

Paulino era o nome de meu avô paterno que já estava mal das pernas quando nasci. Já o Ernesto tem duas variantes. Uma, de mãe que este era o nome de meu avô materno (assim teria o nome e sobrenome dos dois avós para o pau não comer) e a outra, de meu pai que é uma homenagem à Ernesto “Che” Guevara. Como bom comunista que ele era, acredito que ambas estão corretas. Já meus irmãos, cada um com um nome “diferente” também. Dimitrov, do George, é uma homenagem à Giorgi Dimitrov, um comunista que foi ex-primeiro ministro daquele país e diz a lenda que meu pai o encontrou num congresso da Internacional Comunista no México. O Marti do Augusto é homenagem à José Martí, herói cubado e líder da independência daquele país.

Mas claro, não tem só isso. Quando da solicitação de reconhecimento de minha cidadania italiana, descobri muitas coisas interessantes, como por exemplo, nossa família é 40% de uma “megalópole” de 2500 habitantes chamada Castegnero, no nordeste da Itália, perto de Veneza. Lá existe outra família chamada Facchi que é outros 40% e, naquelas zebras inexplicáveis, resolveram dois desterrados dos “clãs” se casarem, misturando o sangue até então “puro” (coisa mais doida). Claro que isso deve ter gerado um mal-estar daqueles mas que fazer, ela gostava dele, ai danou-se.

No meio disso, descobri que TODOS os “Michelazzo” que estão no Brasil são meus parentes. Quando vieram para cá, eram somente 3 irmãos que geraram os tantos trezentos que somos no país (mais ou menos isso). Ai, quando o “meu lado” da família chegou, virou misteriosamente “Michelasso” (trocaram os “z” por “s”), pequena diferença que me custou vários neurônios. A sorte é que tínhamos o passaporte do dito cujo guardado por mais de 100 anos com a família. Ai foi fácil descobrir que o erro foi do espertão do porto de Santos que não entendia italiano e claro, o italiano que não falava vírgula de português. Ai mistura daqui, mistura dali, separa, junta e cá estamos, o “Paulinho Michellazzo”, com nome trocado e tudo mas aqui.

Mas o que me leva a escrever isso é saber, por quê mudam meu nome? Será que é tão difícil assim? Vou trocar para “Pinto”, ai quero ver Tongue out

Bem, deixa eu voltar para mais um capítulo do livro. O deadline da editora está acabando e vou matar o editor.

Bom final de semana.

Entendendo o homem moderno

Almanaque do Macho ModernoEm minhas andanças pela web encontrei algo interessantíssimo para as mulheres. Trata-se do Almanaque do Macho Moderno. Um verdadeiro compêndio que trata deste assunto numa forma assustadoramente verdadeira e muito engraçada sobre o que é o homem moderno, ajudando inclusive a entender o que são as novas categorias de “machos” como metrossexuais, bissexuais e outras coisas meio, digamos, estranhas.

Só por favor, não leve muito a sério pois mesmo sendo fatos, a narrativa foi amenizada pois na verdade, é muito pior :-)

O almanaque pode ser obtido clicando-se aqui.

Have fun!

Onde?

“Ontem França, hoje Canadá,
Onde posso ir para me esquecer de você?”

“Eu também não sei minha pequena. Não sei que quero esquecer você”

Dedo novo

Depois de cinco dias… o dedo está novo. Claro, ainda falta um pouco de cicatrização mas perto do que estava, uma melhora mais que boa.

A foto do danado pode ser vista aqui.

Em quem votar?

Não sei. Sei em quem NÃO VOTAR nestas eleições.

Um amigo jornalista enviou-me uma planilha onde estão listados vários dos candidatos nas próximas eleições, seus partidos, estados e principalmente, os crimes e indiciamentos pelos quais estão passando ou passaram. É uma ótima ferramenta para você também não jogar seu voto na lama (mais uma vez).

Para fazer o download do arquivo, clique aqui.

Dedo cortado e melodia

Final de semana foi literalmente trash. Abri uma valeta no dedo com um pires que quebrei dentro da pia. Coisa que não me acontecia há muito, muito tempo. O problema não é cortar o dedo. Sai sangue, fica aquela coisa feia, dói, enche o saco e ainda tem-se que limpar a sujeira no chão. O problema mesmo é não ter ninguém para te ajudar com certas coisinhas necessárias, como por exemplo, fazer um curativo no dedão com ele cortado é de lascar (nestes momentos fico imaginando aleijados o que passam).

Ai fiquei pensando em quanto uma pessoa ao seu lado faz falta. Claro, não só para fazer um curativo no dedão. Isso qualquer atendente de farmácia faz. Mas o ponto mesmo é o apoio moral para as passagens da vida. Aquela coisa de ter quem xingar por exemplo, ter com quem partilhar os problemas, as decepções, as alegiras, as mágoas. Tem com quem comentar o que se passa na esquina ou do outro lado do mundo. Poder ouvir o telefone tocar sem ser engano ou cobrança, poder ouvir a voz de alguém conhecido.

Complicado….

Mas o dedão rendeu uma nova descoberta. Como estava chateado por ele e por não poder xingar ninguém que não fosse a lagartixa, minha companheira de noitadas e filmes, resolvi ir na locadora pegar uns DVD’s para passar o tempo já que não poderia trabalhar por dois dias, pelo menos.

Um deles, de produção chinesa, chama-se Herói. É uma história interessante sobre amor, honra, confiança, honestidade e espadas, muitas espadas (adoro filme de espadas). Estrelado por Jet-Li no papel principal e vários outros atores de primeira linha, a música ficava martelando a cabeça. Um violino lindo, melancólico e ao mesmo tempo profundo, perfeito para dezenas de cenas surreais de belas da produção.

Claro, sai a caça do sujeito que fazia aquilo e descobri o nome da fera: Itzhak Perlman. Um violinista maravilhoso e muito conhecido dentro do mundo do cinema pelas melodias dos filmes O Pianista, A Lista de Schindler, Cinema Paradiso e outros mais.

Vale a pena, acredite. Procure na web este cara. O que ele toca é simplesmente divino. Tão bom quanto ou melhor que Vanessa Mae, tirando claro, as devidas diferenças de estilos.

PS: Quanto ao dedão, se quiser ver o estrago, clique aqui.