Mês: dezembro 2007

Minha própria cidade

Eu não jogo games de computador há muito, muito tempo. Muito tempo é a época de DOOM (a primeira versão) que jogava em um 486SX33 nos idos de… 95. Muito tempo mesmo. Hoje em dia, pouco tempo tenho e quando quero descansar dos textos, jogo o velho e bom freecell.

Entretanto tem um jogo muito interessante que há muito não vejo mas traz boas lembranças. É o SimCity, um jogo que você vai criando uma cidade e administrando-a para que vire Vienna e não o Rio de Janeiro. Tarefa dificílima com toda a certeza.

Não tenho este jogo mas agora encontrei algo semelheante na web. É o site MyMiniCity. Baseado nas mesmas idéias do jogo, a cidade vai crescendo de acordo com os acessos que são feitos. Depois, precisa administrar os transportes, educação e tudo mais.

Minha cidadela

Claro, tive que criar a minha cidadezinha lá. Chama-se Danipem e você também pode participar e ver o crescimento dela dia-a-dia. Basta acessá-la pelo endereço http://danipem.myminicity.com. O mais interessante é que além de ver seu crescimento, você também dá sua contribuição para que ela se desenvolva. Simples de tudo.

Então, se quiser ver minha cidade, clique no link acima. Prometo que irei fazer um lugar bem bacaninha para se morar.

E aproveitando o tempo de natal, se quiser me dar um presente bacana, a caixa do Doom Collectors Edition é uma boa pedida e pode ser adquirida clicando-se aqui. O endereço para entrega? Me pergunte ;)

Até tu Deus!

Se não bastasse minha amiga Josie Dias que tem o mau hábito de me encher o saco ligando ou mandando SMS nos momentos de minha sagrada soneca pós-almoço, agora tenho que aturar também a cama chacoalhando (e somente comigo sobre ela).

Sábado passado, depois de um bom peixe no molho e alcaparras (ficou bom viu, vou falar!), começo o ritual para uma hora de soneca. Logo nos primeiros minutos sinto a cama vibrando e olho para o ar-condicionado pensando que o mesmo, já capenga, ia cair da parede na minha cabeça. Como ele não deu as caras (e tampouco o peso) sobre mim, dez minutos depois já estava em sono profundo sonhando com uma feijoada de R$ 340,00 (não me pergunte onde achei este valor) num restaurante paulistano. Ao acordar, abro minha ferramenta de RSS para ler as notícias e obtenho a resposta: mais um terremoto na região e desta vez, “aqui do lado”.

Quando digo aqui do lado é cerca de 150Km de distância, algo que em uma magnitude de 5,8 pode ser sentido e alguns objetos começam a tomar vida. Além disso, como foram dois seguidos (outro mais distante e com maior intensidade), a sensação chega até os pés ou, em meu caso, a minha cama.

Tremor em Dili

O telefone consegui resolver desligando-o no momento de siesta. Mas e as placas tectônicas? O que faço? Passo Super Bonder para ver se colam?

Maiores infos sobre os tremores, aqui e aqui

Veni Isabella

E não é que veio? Mais uma italiana no pedaço. Desta vez, minha mais nova sobrinha, Isabella, filha de meu irmão mais novo, o Garfiled :) E pelo que consta é linda de morrer. Calma, sossegada e tranquila. Muito bom, estou feliz!

O mais legal de tudo é que a escolha do nome recaiu sobre sugestão minha (tio coruja?). Longe de procurar em uma lista de nomes ou coisa do tipo, simplesmente lembrei-me de alguns que soam bem aos ouvidos. A única restrição, claro, deveria ser italiano para honrar o passaporte. Fora isso, só os pais gostarem (e pelo visto, gostaram)

Pois então que venha mais esta italianinha para o mundo. Neste momento penso que ainda temos jeito neste planeta, mesmo contando com uma quantidade imensurável de FDP!

Veni Isabella, veni tutti benne!

Mapas configuráveis

Estive procurando por bom tempo algum sistema que pudesse criar mapas coloridos com os países (e estados de alguns) que já passei, que pretendo passar ou que não posso morrer antes de conhecer. E não é que achei justamente o que queria?

O nome do “serviço” é World Map Maker, um site onde você escolhe os países e territórios e depois configura a legenda de cores do jeito que quiser. Muito, muito legal. O exemplo está na imagem à seguir.

WorldMapMaker

Bacana não é? Pois você também pode ter o seu for free. Basta acessar a ferramenta clicando aqui e crie seu mapa. Fácil de tudo e uma ótima ferramenta para todos os “colecionadores de carimbos”.

Preciso me cuidar

Notícia estarrecedora (pelo menos para mim): “Imigração barra casal por ser obeso na Nova Zelândia”. Imaginem, alguns quilos a mais e pimba, volta para casa. Tudo bem que aqui foram vááááários quilos a mais, mas…

Preciso me cuidar senão na próxima eu não passo. Vergonhoso!

A matéria na íntegra, aqui.

Porquê não dá certo

Fiz na viagem à Indochina um stopover em Cingapura, pequena cidade/país enfiada numa ilhota ao lado da Malásia. Esta parada foi somente para comprovar (e comprovei) que Cingapura é um grande shopping-center dividido em alas de acordo com os interesses de seus moradores/visitantes. Se você deseja algo da Índia, vai para Little India (onde ficam também os “corredores” de eletrônicos que Ciudad Del Este se envergonharia). Se deseja qualquer bugiganga escrita em mandarim o destino é Chinatown. Já as marcas famosas (todas elas) estão lá em Ochard Road, algo como a Rodeo Drive americana ou ainda a Champs Elysieé parisiense. Um luxo!

Cingapura é um país interessante por esta questão do consumismo e também por suas regras extremamente rígidas. Não é permitida a entrada no país com antenas parabólicas de quaisquer tipo, certos jornais e até mesmo, pasmem, chicletes! Em todas as praças, ruas e caminhos você encontra placas dizendo que não pode isso ou aquilo e junto dos sinais (para que qualquer analfabeto possa entender) lá está o valor da multa que, na maioria das vezes é extremamente pesada.

Claro que este tipo de governo “mão de ferro” tem seus prós e contras. Não se vê mendingos nas ruas e tampouco papel no chão (chega a ser vergonhoso jogar algo na rua). Os semáforos, todos organizados, são respeitados tanto pelos pedestres que esperam sua vez nas calçadas como pelos carros que não avançam ou atravessam. Toco de cigarro? Raríssimos são os encontrados. Da mesma forma revistas pornográficas ou propagandas apelativas de qualquer tipo de produto. Um verdadeiro oásis no meio do deserto de baderna que é o sudeste asiático. De outro lado, claro, a sensação de que qualquer deslize pode levá-lo a passar uma temporada na prisão (o que não deve ser ruim em Cingapura).

Neste cenário tentei traçar um paralelo com nossa terra brasilis e fiquei triste ao ponto de pensar em suicídio, o qual não levei adiante com medo da multa que minha atitude poderia acarretar (fiquei com medo da multa pós-morte). Por mais que tentasse não conseguia uma mínima linha lado a lado com Cingapura. Mas será que a questão é o governo mão de ferro, ao contrário do governo de fantoche que estamos tendo há décadas em nosso país? Ou seria o tamanho do país? Quem sabe por ser uma ilha? Ou por eles terem olhos puxados?

Biblioteca Nacional de CingapuraA resposta veio em uma das caminhadas que fiz pela cidade quando me deparo com o prédio da Biblioteca Nacional. Neste momento compreendi a verdadeira diferença entre o Brasil e Cingapura. Enquanto nós temos uma biblioteca esquecida pelo governo, agonizante e vivendo de migalhas, eles possuem um prédio de 15, isso mesmo QUINZE andares em um quarteirão que encerra mais de 8 milhões de obras de todos os tipos possíveis e imagináveis. Um verdadeiro panteão de conhecimento e que realmente é usado pela população como pude constatar in-loco.

Alguns vão advogar que nossa biblioteca ainda é maior (9 milhões de obras) ou que temos a maior da América Latina. Aí pergunto eu: “e daí?” Quem é que tem acesso ao conhecimento lá guardado? Quem é que sabe onde fica a Biblioteca Nacional de nosso país? E quem é que sabe para que ela serve? A diferença pode também ser observada nos slogans dos dois governos: excelência – serviço – integridade lá em Cingapura enquanto nós ficamos com o demagogo “um país para todos”. Só faltou mesmo colocar entre parênteses “os banqueiros”. Lamentável.

Não é de hoje que educação é o principal diferencial entre nações desenvolvidas e sub-desenvolvidas. Sem investimento nesta área nossos cérebros descem pelo ralo na tentativa de encontrar um pouco de água fresca em outros rios e para nós sobra o lodo do senado apinhado de mentirosos, traidores (das mulheres e da pátria) e ladrões, bem como um governo que chega ao limiar do “rouba mas faz”. Para fechar com chave de ouro, donos de faculdades de fundo de quintal que desfraldam a bandeira do “tudo por dinheiro“, independente da forma que este venha. O resultado é a cíclica retórica do pacote de biscoito “não sabe votar porque é burro ou é burro porque não sabe votar”?

Enquanto isso, lá no fim do mundo existe uma nação com cinquenta anos de independência, um crescimento de 8% ao ano, absurdos 1% de inflação anual, 3% de desempregados e uma renda per capita igual as quatro maiores potências mundiais. Será que a biblioteca infui nisso, ou não?

Rostos da Indochina

Rostos da IndochinaComo comentei no post anterior, estou dividindo as fotos de minha viagem à Indochina por temas. No primeiro, uma visão dos monumentos, locais e paisagens. Agora, os rostos e as pessoas encontradas pelos caminhos.

As fotos deste álbum podem ser vistas clicando-se aqui.

Penso que ainda cabem dois novos álbuns de fotos; um com as imagens inusitadas, interessantes e chocantes e outro com imagens preto e branco que certamente podem retratar os caminhos com outros olhos.

Aproveitem!

Minha terra brasilis

O que é que eu vou falar lá em casa…

Das coisas que eu não entendo

Hoje, dia 7 de dezembro é feriado em Timor-Leste. Mas semana passada também teve um feriado e isso deixou minha cabeça meio “em parafuso”. Tanto feriado em um país como o Timor? Por quê?

Normalmente (normalmente hein!) feriados são datas para comemorar algo e via de regra, algo bom. Claro, tem suas excessões com o dia do coitado do Índio fodido pelos tugas, dia do negro fodido pelos tugas, dia do descobrimento da terra brasilis… fodida pelos… (é melhor parar senão começo a chorar aqui). Mas existem feriados que são para comemorar mesmo! Por exemplo, o Dia dos namorados!

Ahhh dia 12 de junho. Uma data extremamente importante… para as lojas, farmácias e motéis. As primeiras, empanturram as prateleiras com tudo que é quinquilharia chinesa para os amados; é ursinho de pelúcia, é coraçãozinho que fala (com aquele puta sotaque mandarim), é vibrador colorido, é livro de auto-ajuda. Um luxo só. E as farmácias então? As farmácias renovam seus estoques de KY, camisinhas e claro, pílulas anticoncepcionais pois logo a seguir vem os mais beneficiados da história toda que são os motéis, verdadeiros templos do amor que fazem de tudo para manter aquela fila enorme na porta com uma espera de, no minimo, uma hora. Não é possível que alguém “trabalhe” depois de tanta espera. É melhor aproveitar a fila e começar o primeiro tempo alí mesmo, partir para o intervalo e rezar para que o segundo tempo seja na cama ou, quem sabe, a prorrogação.

E em Timor não é diferente. Dia sete de dezembro é dia de comemorar…. a invasão do país pelos Indonésios! O quê!!!! Caiu o queixo? Pois o meu também caiu quando descobri que eles comemoram o dia que o país vizinho aportou nas areias do país com metralhadoras, bombas e granadas para “sentar o dedo” em quem se atrevesse ficar na frente.

Estarrecido com a notícia, perguntei aos estagiários do ministério porque desta data estranha a se comemorar. Seria mais ou menos como a França ter um feriado para comemorar a invasão da Alemanha na Segunda Guerra ou ainda a própria Alemanha comemorar a entrada da Rússia em Berlim. Como resposta obtive a informação que é preciso “respeitar o passado”. Mais uma vez os parafusos de minha cabeça, já meio enferrujados e tortos resolveram travar de vez. “Respeitar o quê? A matança sumária impretada pelos invasores? Ou o legado de pobreza deixado?” Claro, muita informação para pouco pensamento e fiquei sem uma resposta para a pergunta.

Estas e outras não entendo. Da mesma forma que aqui, no Brasil comemoramos o “Dia do Descobrimento”. Será que precisamos mesmo? Acho que seria melhor trocar o feriado por uma entrada no cinema. A lembrança é melhor se o filme for bom e não temos que ficar com a hipocrisia de lembrar a invasão de nossas terras (pelos tugas), como em Timor-Leste.

Confissões sensacionais

Você é mal-amada? Você não encontra seu par? Não é paquerada? Não consegue transar? Você está literalmente encalhada???

Pois então conheça aqui os doze passos para não ficar 998 dias sem “dar uma” e não se tornar uma mal amada!

Obs: eu só não consegui compreender como é dar uma com a almofada…