Mês: fevereiro 2010

Anac baba-ovo

Não é de hoje que a ANAC – Agência Nacional de Aviação Comercial baba um ovo gigante para os EUA. Alguns dizem que, de acordo com normas internacionais da aviação, ela aparece com imbecilidades tais como a nova do próximo dia 1º de março. Agora, qualquer passageiro que for entrar no avião, deverá apresentar um documento de identidade para confirmar o nome do capiau com o bilhete.

Me pergunto: se o cara fez check-in e foi verificada a identidade neste ato, para quê identificar novamente? Para saber se fulano é mesmo fulano?

Ademais, qual curso os coitados dos atendentes das companhias farão para identificar se o documento que está sendo apresentado é falso ou não? É mais ou menos como os imbecis cartorários que possuem o pseudo-poder de autenticar sua assinatura, dizendo que é verdadeira, mesmo sem nunca ter feito grafologia (a maioria nem sabe o que a palavra quer dizer).

“Burrocrática”, a ANAC deveria cuidar de implantar ILS nos aeroportos, de criar métodos eficientes de verificação e principalmente trabalhar, porque o que tem de cabide pendurado lá dentro…

Cérebro travado

Depois de um carnaval que não vi passar graças a alegria de não ter televisão em casa (que só lamento por não assistir os bons canais como Discovery, History, NatGeo e BBC), tento retornar ao trabalho diário. Não que esteja inválido fisicamente ou não tenha trabalhado neste feriado; ao contrário, tive muito trabalho para fazer mas não sei porque cargas d’água a parte criativa do cérebro teima em estar num estado de dormência desenfreada, o que efetivamente é uma lástima em todos os sentidos.

Penso que a situação é devido a falta de descanso mental. Muitas pessoas não precisam disso mas eu preciso. A parte criativa não anda se não estiver descansada, o que não é sinônimo de ter dormido várias horas ou ter ido ao cinema, teatro, feira ou sei lá mais o quê. É simplesmente descarregar a mente e apreciar o dia, coisa que pouco ando fazendo. Só para completar, alguns incidentes da semana passada contribuem para a falta de vontade.

Anyway, como já aprendido há longa data, “aproveite, começou uma nova semana!” Então, que seja, mesmo curta, uma nova semana.

Puta papo de viado!

Neste final de semana fui assistir a peça Na medida do Possível com Eduardo Martini e confesso que é tão boa quanto a última que assisti, também do mesmo ator, I Love Neide. Com um humor escrachado e totalmente politicamente incorreto, Na Medida do Possível mostra a vida de Adamastor, um quarentão que acaba de se separar, não sabe o que faz da vida e fica conversando com seu peixe no aquário lembrando-se da ex-mulher. Para dar um sossego nos pensamentos, conta sua ida ao casamento do primo junto com seu amigo Zé, aquele que tem como refrão “puta papo de viado”. Toma umas cachaças (inclusive com o padre), vira padrinho e ainda vomita na festa. Sensacional!
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