Tag: cinema

Hollywood sacana

Chegada em BaliHollywood não presta mesmo. Se não bastassem alguns lixos que lançam com pontualidade britânica, ainda resolvem colocar nas telas dos cinemas um filme para deixar mais caro meu fim de ano!

Amigos meus da época de Timor Leste vão passar o réveillon em Bali, na Indonésia. Me mandaram um convite para estarmos juntos e como de bobo só tenho a cara e o jeito de andar, resolvi aceitá-lo. Então, liga-se para a companhia aérea para reservar os tickets com as milhas obtidas nos últimos tempos de viagens pelo país (pelo menos aproveito para as férias não é?). E qual a minha surpresa? Simplesmente não existe disponibilidade de voos em todo o mês de dezembro e tampouco nos primeiros quinze dias de janeiro. Tudo por conta do tal filme Comer, Rezar e Amar estrelado pela Julia Roberts.

Ainda não assisti o filme, somente trailers na Internet mas vou acabar indo para conferir pois não é possível que um filme faça com que as passagens para o sudeste asiático “sumam” de uma hora para outra só porque tem um monte de pessoas que desejam tirar um tempo sabático na ilha. Tudo bem, ela não é minha mas pôxa vida, deixa eu ir também né! Nada de passagens para Jakarta, para Kuala Lumpur e tampouco para Bangkok.

Em um dos trailers pude ver inclusive uma rua que conheço em Bali e que logo de cara deu aquela sensação nostálgica gostosa de lá estar novamente. Não sei o que falam da ilha no filme mas posso afirmar com conhecimento de causa: ela é mágica, é linda, é maravilhosa, é deslumbrante. Um lugar que indico à todos neste mundo para conhecer antes de morrer (sim, ela está naquele livro fuleiro dos 1000 lugares para conhecer antes de morrer). Bali é inexplicável. Só lá estando para entender, ou tentar, o que existe de mágico no ar e mesmo estando lá 4 ou 5 vezes, não consigo ainda explicar quando me perguntam.

Enfim, agora toca tentar juntar milhas de outras companhias aéreas mais um pouco de grana para rever a magia. Quem sabe minha virada do ano vai ser novamente antes que a de Copacabana?

Cadê o futuro? (atualizado com o hoax)

Quem assistiu a trilogia “De volta para o futuro” pode ser que lembre disso. Marty McFly sai de 1985 diretamente para 2010 e nos mostra um pouco do futuro imaginado dentro de seu famoso DeLorean prata.

O painel do DeLorean com a data de ontem

O painel do DeLorean com a data de ontem

Mas… e onde está este futuro? São Paulo continua o caos, o trânsito não melhora, não temos robôs flutuando pelo Tietê e muito menos skates turbinados. Aerovias, somente aquelas gerenciadas pelo Cindacta que ainda faz aviões baterem no céu.

Nada mudou, continua-se tudo na mesma, exceto pelos cabelos brancos :)

PS: Pois é, o povo é rápido. Meu camarada @henbas descobriu o hoax em menos de 2 minutos. Cabra bom viu. A data correta é em 2015.

Virou zona

 Sherlock HolmesNeste final de semana fui assistir mais um filme saido de livro. Sherlock Holmes, o detetive de Arthur Conan Doyle já foi motivo de outros filmes (como o Enigma da Pirâmide ou Young Sherlock Holmes) mas agora virou zona. Até mesmo seu companheiro Dr. Watson virou fera e resolveu aprender a dar pancada. Só mesmo Hollywood para isso.

Não é um filme ruim mas é mamão com açúcar. O que salva é a irreverência e o escracho do detetive interpretado por Robert Downey Jr. em vários momentos da película (destaque para a cara da camareira que o pega algemado na cama peladão) e também as cenas computadorizadas de uma Londres antiga. O restante, fraquinho, fraquinho.

Mas pelo menos valeu a saída de casa. Depois de uma semana infernal de trabalho (inclusive virando a noite em cliente), serviu para algumas boas risadas. Enquanto isso, sigo aguardando O Hobbit que foi postergado para 2012 (antes que o mundo acabe, espero).

Pinguins superstars

Gosto de pinguins e sempre gostei deles. Não me pergunte porquê mas me fascinam a ponto de ter vários deles em casa (obviamente que não vivos). Pode ser por causa do habitat inóspito em que vivem (consegue imaginar-se tomando banho numa água a -10?) ou pela força de vontade (e necessidade, claro) para atravessar centenas de quilômetros com suas crias a fim de alimentá-las. Sei lá porque mas gosto (vai entender…).

Estes bichinhos interessantes que possuem modo de vida muito similar aos humanos em vários aspectos (e em outros ensinam como deveríamos ser), deixaram há muito de ser aves estranhas que vivem no Pólo Sul para virarem astros de cinema. Já foram vilões (Batman), artistas coadjuvantes (Zé e o Pinguim), sem-vergonhas (Madagascar) até chegarem ao tema principal da película com A Marcha dos Pinguins (La Marche de l’empereur), documentário este que apresenta a história de sobrevivência dos pinguins imperadores na Antártida e dentre outros prêmios, arrematou o Oscar de melhor documentário em sua última edição.

Happy Feet - O filmeE finalmente agora serão um desenho animado completo previsto para o fim do ano. Em novembro próximo, chegam os palhaços do Happy Feet, uma trupe de pinguins muito engraçada e liderada pelo romântico Ramón (que canta e encanta com uma versão espanhola de My Way), além do atrapalhado Bebê Mumble que sendo considerado o pior pinguim cantante do mundo, consegue superar esta deficiência mostrando-se um exímio dançarino. Certamente um mamão com açúcar que irei assistir com meu pequeno mas que de outra feita, traz novamente estas aves às telas de todo o mundo.

Claro que existe um outro ponto para gostar deles. Como símbolo do Linux, o sistema operacional livre mais usado no mundo e objeto de meu trabalho diário, presto as devidas homenagens à eles que, seja no cinema ou na labuta do dia-a-dia, me deixam aproveitar a vida tranquilamente.