Mês: junho 2006

Não sou de idolatrar ninguém. Acho que isto poderia ser categorizado também como um pecado capital. Mas de tempos em tempos aparecem pessoas sobre a terra que simplesmente estão em um patamar mais elevado. São aquelas que podemos chamar de “mágicas”.

Ronaldinho é um destes espécimes (não estou falando do Ronalducho hein). Menino que enche os olhos de qualquer ser humano, até mesmo daqueles que não gostam ou não entendem de futebol. Com suas pinturas, é capaz de fazer em campo coisas que até Deus duvida, pode acreditar.

E hoje, trabalhando, me aparece um turco com um inglês “malomeno” pedindo ajuda para “decifrar” o nome de uma música brasileira. Tá certo, vamos lá ajudar o turco. Ele me passa um link de um vídeo para assistir e ouvir qual é a música.

Bem, simplesmente esqueci do turco e babei pelo vídeo. Uma montagem com passes, peripécias e claro, muitos, mas muitos gols do Ronaldinho. Não tem como não ficar abestalhado com o menino.  É demais!

Assista aqui o vídeo. Mas faça assim, páre o que está fazendo para ver. Quando o sorriso começar a aparecer em seu rosto, deixe sair porque vale a pena. Uma dica: veja mais uma vez depois prestando atenção na letra da música e nas imagens. Vai ver que a música não foi escolhida por acaso.

Em tempo: a música é cantada por Leci Brandão e chama-se Olodum, Força Divina.

Hoje tive a oportunidade de assistir um jogo do Brasil SEM o Galvão “mala” Bueno narrando e posso dizer que a sensação é maravilhosa. Não ouvir os comentários estúpidos do maior analfabeto da Globo sobre o pau da bandeirinha que está 1,8 polegadas fora do lugar ou ainda que time da Itália usa uniforme azul para destacar dos demais é uma bênção para os ouvidos.

Como estava na casa da velha, resolvi partir para o abraço e procurar uma alternativa na DirecTV para assistir a pelada. Achei a ESPN e um outro canal (creio que da própria DirecTV) transmitindo o jogo INCLUSIVE com câmeras exclusivas (que o malão diz ser só da Globo) em ângulos que nunca tinha visto. Sensacional mesmo.

Se você tem a oportunidade, faça também. Verá que o jogo parece até melhor, mais bonito de se ver, mais interessante. Afinal, não ter uma ameba falando no seu ouvido barbaridades como “a bola quando quica no gramado molhado GANHA velocidade” é muito bom!

“Quando você precisa tomar uma decisão e não toma, então está tomando a decisão de não fazer nada.”

– Autor anônimo, séc. XVIII.

Suzane von Richthofen consultando o advogado:– Eu tenho alguma chance de ser absolvida?

E o advogado, muito sério, responde:

– Só se for julgada pelo Congresso Nacional!

Sou cliente da TIM desde quando ela chegou no Brasil. Naquela época não se ouvia falar em “chip” e tampouco em GSM, uma tecnologia revolucionária e de altíssima qualidade que já conhecia de literatura técnica. De lá para cá, em todas as cidades que trabalhei ou vivi, nunca entrei ou procurei outra operadora, fosse por preço ou planos. Não sei se por questão dela vir de minha segunda pátria ou por achar melhor, fui ficando com a operadora.

Mas, de algum tempo para cá ando tendo alguns “contratempos” com ela e estando em São Paulo por mais de mês, resolvi comprar um chip de outra operadora na cidade para pelo menos “estar presente” para clientes e algumas pessoas. Desta feita, optei pela operadora Claro devido a também ser GSM e ter uma facilidade interessante que é o envio de SMS gratuitamente pela Internet.

Então hoje munido de um pouco de paciência, resolvi ir à uma loja e adquirir o chip. Na primeira, bem paulistana, o atendente que distribui senhas me informou com a maior naturalidade do mundo: “o tempo de espera é de mais ou menos 50 minutos“. Com a minha paciência de Jó, saí da loja e fui procurar outra, a qual achei há menos de 1 Km dali, na Av. Paulista.

Jogo rápido, comprei o chip e mais 20 reais de créditos. Crente que iria sair da loja “falando”, me senti lesado pois após fazer o cadastro pelo telefone (que consiste somente em passar o CPF para uma URA) recebi a informação que somente após 24 horas minha linha estaria habilitada.

Não entendi o porquê disso e resolvi ligar para o atendimento e perguntar pois com a TIM, no máximo 5 minutos após operação similar, o chip está totalmente operacional. Como era esperado a pessoa do outro lado não sabia me dizer nada além de que era procedimento da empresa para “verificação do CPF” e, além disso, disse que não tinha meu cadastro e me mandou ligar num telefone para fazê-lo. Nota: já tinha feito esta operação dentro da loja e mesmo informando isso, disse para fazer novamente. Além do “joga-para-lá-joga-para-cá”, achei estranho o procedimento de checagem de CPF levar tanto tempo pois hoje em dia qualquer pessoa pode entrar no site da receita federal e com não mais de 30 segundos, obter as informações sobre um CPF. Incompreensível.

Certamente que isto me deixou chateado pois um telefone pré-pago a cartão é para isso mesmo: compra-se, coloca-se crédito e fala-se. Ponto final no assunto. Mas, pelo visto não é bem assim que funciona na terra brasilis. A burrocracia chegou até mesmo dentro das operadoras de telefonia celular que deveriam ser, via de regra, extremamente eficientes tais como os telefones móveis.

Vamos ver a ladainha a quantas vai andar. Qualquer coisa, volto para a boa e velha italiana de guerra, TIM.