Mês: março 2007

Viajando como peba*

Na quinta feira próxima saio para gozar meu primeiro R&R (Rest & Restauration); um descanso a cada doze semanas (no caso de Dili/Timor) que vou usar para conhecer a Nova Zelândia com meu fiel escudeiro George. Serão 14 dias na terra do kiwi e também do Senhor dos Anéis, onde pretendemos conhecer a maioria das locações usadas pelo diretor Peter Jackson na trilogia. Sem dúvida uma viagem para ficar marcada na vida. Leia Mais

Pensando…

Além da contemplação do pôr-do-sol atrás das montanhas da Indonésia lá no fundo, adiante está Madagascar e depois Moçambique e a África e depois o Oceano Atlântico e depois o Brasil e depois São Paulo e depois….

Pensando

Manifestação PNTL

Anteontem aconteceram as comemorações do sétimo aniversário de criação da PNTLPolícia Nacional de Timor Leste com alguns eventos pela cidade devido a passagem da data. Defronte do ministério em que trabalho foi feita também uma manifestação tanto pela data quanto para lembrar as mortes de vários policiais ocorridas ano passado no meio da crise timorense.

O evento me chamou atenção pois foi a primeira vez que observei uma manifestação tão próxima e também pela tristeza embutida no ato onde filhos de policiais mortos e suas esposas choravam diante das marcas de sangue ainda existentes no asfalto.

Não questiono políticas ou atos advindos destas. Há muito aprendi também que o “certo” e o “errado” são duas faces de uma moeda que pode ter formato muito diferente de acordo como se observa. O triste são as imagens (que podem ser vistas clicando-se aqui) ou ainda o exemplo abaixo, digno de lamentação.

MoJ

Revista Livre

Uma das coisas mais temerosas quando moramos fora de nossa terra é “desconectar-se” do que nela acontece, principalmente quando estamos em pequenos países, como é o caso do Timor Leste. A quantidade de informações que temos disponível é pífia e os meios de comunicação são sofríveis. Com isso, acabamos sabendo dos fatos muito depois deles acontecerem ou até mesmo não saber, fazendo com que fiquemos desconectados do que acontece em nossa terra e com nossa gente.

Pensando nisso há algum tempo, andei procurando alguma forma de receber notícias da terra brasilis. Mesmo com um acesso à Internet razoável nas últimas semanas que me permite ler diariamente o “Estadão” e a “Folha”, ainda faltam informações, principalmente das revistas semanais e mensais, eternas fontes de informação propícia para a leitura matinal no vaso sanitário.

Nesta busca, encontrei um grupo de pessoas que aparentemente se sensibilizou com a disseminação da informação (mesmo que Veja não seja fonte de nada) brasileira na Internet. O grupo chamado de Revista Livre escaneia revistas semanais, quinzenais e mensais para disponibilizá-las na Internet. Para nós do outro lado do mundo, um presentão muito bem vindo para que deixemos o medo de falar “acção” ou “facto” quando aterrisarmos em Cumbica (se não estiver fechado).

O grupo pode ser acessado por qualquer um que tenha uma conexão à Internet razoável (os arquivos são grandes) pelo endereço http://groups.google.com/group/revistalivre A maior parte dos arquivos podem ser baixados por meio de redes P2P como bit-torrent com boa velocidade. Além disso, o grupo aceita contribuições de qualquer pessoa. Assim, se você tem um scanner em casa e um pouco de tempo, além de acesso às revistas, ajude e faça feliz a comunidade brasileira, principalmente fora do Brasil. Pode ter certeza que agradecemos e muito pelo apoio. Infelizmente não podemos colaborar daqui pois acredito que ninguém tem interesse numa “caras” da Malásia ou ainda uma Playboy indonésia, cujo o catálogo de quarta-feira do Carrefour é muito mais sensual (é verdade!).

Finalmente, quem puder escanear a Carta Capital me avise. Vou agradecer eternamente.

Happy birthday

Mais um aniversário da trupe do Timor Brazuca. Desta vez, Dr. Reali fica velho.

Parabéns!!!

E foi-se mais um ano

Pensa que ia esquecer do meu aniversário? Faltava essa. Na verdade foi a falta de inspiração para escrever sobre o assunto, sempre ela. Engraçada essa coisa de inspiração. Tem dias que vem aquela vontade enorme de escrever sobre… pernilongos! Ou ainda sobre pizzas mas nada de escrever sobre outras coisas digamos, menos superficiais. Mas o que fazer? Quando chegar a inspiração para escrever sobre coisas mais palpáveis (ou sabe lá o adjetivo que deseja para isso), escrevo. Simples assim.

E hoje é sobre meu aniversário… semana passada! Que vexame! Nem sobre ele, meu Deus. Acho que é bloqueio para não lembrar que estou mais velho ou, para aquelas pessoas mais “educadinhas” (ou mais abestadas), “experiente”. Experiência quem tem é puta. Eu tenho é idade mesmo; não vem que não tem! Começam a aparecer os cabelos brancos (que ouço dizer ser “charmoso”), barriguinha, sono pesado e o bendito vício de não gostar de exercícios físicos, exceto pelas minhas práticas noturnas de raquetadas elétricas nos bichos voadores dentro do quarto. Até mesmo meu rebento mais velho já me chama carinhosamente de “velho”; e pior, eu gosto. Devo estar louco meu Deus!

Mas ser velho não é nada feio, pelo contrário. Além daquilo que chamam de experiência (não preciso repetir quem é que tem experiência não né?), velhos contam com várias vantagens. Fila exclusiva nos correios para pagar o carnê do Baú, andar de graça em transporte público lotado e ficar em pé no forninho lá na frente, dormir no sereno esperando a fila do INSS andar e quem sabe, com um pouco de sorte ser internado em um asilo porque os filhos e/ou netos não suportam mais suas incontigências noturnas.

Tirando a brincadeira realística brasileira de lado, ser velho é muito legal. Pode-se apreciar um bom vinho e fazer aquela cara de entendido que ninguém vai te contestar, pode-se jogar xadrez sem ser considerado cafona ou ainda escutar Ella Fitzgerald no laptop novinho em folha sem ser chamado de babaca. De minha parte, nada a reclamar pois os anos somente vão apresentado coisas melhores à mim. Mostram que a playmate do mês é menos atraente que um pôr-do-sol, principalmente com os “photoshops” de hoje em dia, que errar é mais que humano, é obrigatório para ser feliz, que é muito melhor dar do que receber, que não existem coisas impossíveis (mas existem sim bundas-moles que não querem fazer) e que a melhor mulher do mundo é a sua.

Fiz trinta e cinco anos e com esta passagem, um pacto com o manda-chuva: numa conversa dia destes, acertei que ficaria aqui até os setenta. Depois disso, hora-extra sem pagamento em dobro. Ele concordou sabendo inclusive que se puxasse antes, tocaria o inferno no céu. Como já conhece a peça de outros carnavais, resolveu não arriscar. Assim, pelo menos mais trinta e cinco nesta vida. Depois vemos o acordo para a próxima, afinal não estou a fim de voltar cabrito ou urso panda.

Comemorando aqui do outro lado do mundo, amigos e colegas conquistados neste tempo em Timor Leste, um almoço na companhia destes (aqui estão as fotos) e alguns presentes maravilhosos para serem guardados com todo o carinho. No mais, a falta de quem está longe, a saudade e claro, a vontade de ouvir aquele “thisssssss” de uma latinha de Skol sendo aberta. Trinta e cinco anos bem passados, bem vividos e com a certeza que ainda tenho muito o que fazer nos próximos trinta e cinco, principalmente fazer feliz.

Então, paz e sossego para o velho aqui pois afinal, quem tem experiência é puta.

O que ando precisando

Paulo, amigo meu lá de Curitiba, estudante da UFPR e ex-presidente da ENEC, Executiva Nacional dos Estudantes de Computação me mandou um mail hoje para saber se está tudo bem por aqui e se estou precisando de alguma coisa. Precisando, claro que sim. Segue a “listinha”:

– Churrascada na Fogo de Chão em São Paulo ou ainda em qualquer churrascaria decente do Brasil
– Uma caipirinha com Velho Barreiro e limão Taiti
– Um pastel de feira livre (de palmito hein!)
– Uma Brahma estúpidamente gelada
– Um filme qualquer com legenda que não seja em Bahasa Indonésia, Chinês ou Japonês
– Uma xícara de café do Café Vienna do Conjunto Nacional na Av. Paulista
– Um pão francês com manteiga
– Uma pizza de qualquer disk-pizza
– Uma corrida de táxi em um táxi, não em um carro alegórico
– Gente falando português do Brasil (mas muita gente mesmo)
– Um final de semana em um Mercury de SP com…. (piiiiiiiii)

Tem jeito? :)

A raquete elétrica

Sempre achei tênis um esporte chato. Aquela coisa de bolinha-prá-cá-bolinha-prá-lá e os “uhnnnm” grunidos pelos jogadores a cada raquetada são de um tédio só. Se não bastasse, a platéia silenciosa somente interrompe a sessão fúnebre quando acontece um ponto e nem mesmo as pernas de fora das tenistas com seus maxi-cintos e suas blusas coladas não anima. Falta ao esporte o brilho do vôlei com seus mergulhos naquelas bolas impossíveis e indefensáveis ou a emoção de um estádio de futebol lotado com as torcidas (quando não se matam), empurrando o time para à frente com seus gritos de guerra que deixariam qualquer tribo Apache assustada, além das arquibancadas literalmente sacudidas com tanto peso e emoção.

Mas confesso que vou rever minha posição depois de adquirir uma raquete elétrica. Obra típica da engenharia eletro-eletrônica asiática, ela propicia àquele que não possui sangue suíço ou manézinho, verdadeiros momentos de regojizo com aces e voleios para a eletrocução de seres voadores que insistentemente azucrinam o repouso ou a leitura. Um verdadeiro apetrecho que transforma qualquer mão-dura num campeão de Roland Garros, sem a necessidade de aulas especiais com qualquer bigodudo. Basta somente manter um botão apertado no momento do lance e escutar o “tréc” do indesejado sendo fritado entre suas telas. Sem cheiro, sem fumaça, sem contra-indicações e sem CFC. Totalmente ecológico e recomendado para qualquer ambiente.

E como todo produto, resolvi testá-lo o mais breve possível para reclamar em caso de falha com o Procon Timorense. Logo em meu primeiro treino mantive uma média de 84% dos lances bem sucedidos, acertanto dezoito voleios e mais quatro aces nas paralelas. Ao contrário do tênis, o objetivo é acertar a bola na rede e ver estes monstros alados sendo fritados por uma, duas ou até três vezes antes de irem ao solo como bolas perdidas.

Adquirido aqui em Dili por US$ 4, desconheço como objeto de tanto valor agregado não chegou ao paraíso asiático da América Latina, o Paraguai. Certamente a quantidade vendida seria tão grande que os pernilongos, muriçocas, borrachudos, mosquitos e seus familiares fariam piquetes frente à embaixada chinesa em Brasília pedindo o retorno do monopólio dos venenos em latas, muito mais fáceis de serem desviados do que uma raquetada.

Mas, no dia que acertar um perfeito ace numa mosca voando, então, a glória de campeão!

Segundo mês em Timor Lorosa’e

E lá se foi mais um mês no Timor Leste. Um mês cheio de trabalho, bons almoços, mudanças, preocupações, apreensões e novidades. Mesmo sendo fevereiro pequeno e o tempo passando rápido, hajam acontecimentos.

Não ando com muita paciência para escrever devido principalmente a conexão de Internet escassa (nem tanto nas duas últimas semanas depois que ressucitei um notebook do projeto removendo a praga do Windows e colocando Linux nele) e também pela quantidade de coisas a fazer que vão desde pequenos códigos e verificação de sistemas até mudança residencial e “passeio” de ambulância da ONU (que coisa mais chique). Mas o melhor é que a vontade de escrever está voltado…

E ontem foi aniversário do fiel escudeiro Dr. George. Com 29 anos de idade, já chegou onde muito “dotô” tenta no Brasil mas nem nos sonhos mais doidos, embalados por marijuana conseguiriam imaginar. Moço direito e extremamente dedicado, George é aquele companheiro para todas as boas (e más também) horas, exceto é claro, as mais particulares existentes (se bem que para alguns nem é).

E como ontem não foi sábado, o almoço teve lugar num restaurante com a participação do “timor brasuca”; uma turma muito boa de papo (e de panelas) que começou a se reunir para almoçar cada semana um prato diferente feito por mãos diferentes e “falar mal da vida dos outros” (esporte este que inclusive deveria ser aceito como olímpico em Pequim 2008). Somente não foi completo porque alguns de nossos “comparsas” foram evacuados do Timor na última semana devido as desastrosas decisões australianas e também da brincadeira de esconde-esconde nas montanhas do sul do país.

Muita água já passou por debaixo da ponte. Muito trabalho, muitos desafios, muitos planos para hoje e bem adiante e também, claro, vários momentos de preocupação com a situação da política e segurança do país. Mas até agora, fica mantida a viagem de abril próximo (Smeagól, vamos invadir sua praia!!!).

Mais um mês aqui, menos um mês na folhinha. E que venha o verão europeu que eu quero é passear no Danúbio e comer feijoada em Berlin!

Até Abril!

Óia a motoca, óia a motoca… bip bip bip…

E não é que fui atropelado por um timorense? Sim, mas eu não estava de moto (mesmo tendo adquirido uma). Estava de bicicleta voltando para casa na quinta-feira passada e um doido varrido sai da calçada com sua motoca e me atropela em cheio! Resultado: depois de uma pirueta no ar que me credencia a participar do Circo de Soleil, passando por cima da bicicleta, da moto e do timorense, no bendito reflexo de colocar o braço para aparar a queda, lá vai ele para fora da junta do ombro pela nona vez!

Pois é, pois é, se tivesse comprado um Volkswagen na Vimave né? Mas não tem jeito, operar ainda não. Deixa chegar no Brasil que entro na faca e em cuidados especiais.

Depois de avaliar o que tinha acontecido, vem aquela vontade do fundo da alma e tão bem explanada por Érico Veríssimo em um dos seus textos de dizer: “FODEU” Levanto segurando o braço e caminho para a calçada a fim de verificar se estava mesmo fora do lugar (até parece que não). Já no meio da “confusassi”, o senhorio de meu apartamento aparece, me enfia no seu carro e toca para o hospital da ONU. Lá checam que ele saiu mesmo do lugar (de novo!), convocam uma reunião com o secretário-geral em Nova Iorque para saber o que fazer com este brasileiro que sai do trânsito infernal de São Paulo para vir ser atrolepado em Dili (parece piada, mas não é).

Brincadeiras à parte, queriam me mandar para Darwin no dia seguinte em um avião da organização para curtir um final de semana num hospital australiano. Pela primeira vez na vida recusei tão acintoso convite e resolvi encarar o hospital nacional de Dili. Pelo menos poderia sofrer aqui e não do outro lado onde nem poderia xingar porque ninguém iria entender (e o legal do palavrão é entenderem o contexto dele).

Então, toca eu e meu fiel escudeiro George Barbosa para o hospital nacional de ambulância da ONU. Uma finesse só! Claro que a cada buraco meu braço chacoalhava e xingava em três ou quatro idiomas o motorista que deveria ser de algum país africano pois era inteligível o que dizia. A surpresa maior foi chegar lá e ser atendido por um médico ortopedista chinês… de bermudas!!! Isso mesmo, o dito cujo estava de bermudas sob o avental branco de médico. Uma figuraça que me tratou muito bem e ria dos comentários maldosos que fazia do meu próprio braço.

Numa tentativa de utilizar suas técnicas milenares de medicina asiática misturada com óleos de pandas chineses e koalas australianos, ele tentou colocar o braço no lugar fazendo aquilo que é chamado de “tração”. Um nome bem sugestivo para o tracionamento que eu fazia… no sentido inverso. Sem resultados, a solução era tirar uma soneca de 10 minutinhos para que o “horácio” ficasse bom (depois conto a do horácio…). Como o hospital é tão chique como o Souza Aguiar no Rio, podia escolher o anestesista. As opções: um cubano, um indonésio e um australiano. Claro que foi o cubano devido a medicina avançada e também por poder me comunicar com o mesmo em algo entendível para ambos.

Toco para a sala de cirurgia passando por um campo de refugiados DENTRO do hospital. Algo que nunca tinha visto ou imaginado em minha vida. Barracas da UNHCR espalhadas por uma grande área do hospital servem de casa para timorenses que ainda não voltaram para as suas. Lamentável ver as pessoas numa situação assim e mais ainda por estarem dentro de um hospital onde podem contrair tudo que é tipo de doença. Mas como dizem que Deus é grande….

Começo a bater papo com o ortopedista (e não parava de observar suas bermudas por sob o avental), fumo um cigarro e lá vem o anestesista, peça fundamental neste meu passeio noturno pelas ruas de Dili. Enorme, alto e com um bigodão “a lá Guevara”, me cumprimenta e respondo em espanhol. A alegria do dito cujo quando ouviu minhas frases somente podia ser comparada a minha felicidade em saber que aquela dor estaria dentro em breve estancada e poderia, na pior das hipóteses, tirar um sono com o braço novamente no lugar nem que fosse numa maca.

Entramos para a sala e conversando com ele, me contou que lá estava por um intercâmbio entre os dois países. De uma paciência de Jó, ele explicava para seus assistentes timorenses porquê iriam usar a droga “A” ao invés da “B”, quanto precisava para que eu dormisse “X” tempo, como seria aplicada e assim por diante. Sua forma de apresentar as coisas se mostrava tão simples e segura que até pensei, naquele momento, em largar a área de IT para virar médico (menos geriatra, por favor!). Me raspam a mão direita (está ridículo!!!) e enfiam uma agulha para pegar a veia. Começa a descer o soro e logo depois sinto a anestesia queimando. Só deu tempo de sacanear o chinês dizendo que não era para comer meu braço e apagar.

Um aparte: 15 minutos se passaram e pela primeira vez nestas nove eu sonhei na anestesia. Sonhei mesmo!!! Nada de delírio ou coisa do tipo. Sonho mesmo, daqueles que vão se tornar realidade. Estranho não é? Mas aconteceu!

Back! Voltei da anestesia e lá estava o cubano conversando comigo para saber se estava tudo bem. Claro que sim! Estava falando com ele sobre churrasco e feijoada! Tinha que estar não? Decidido a ir embora, invoco meu fiel escudeiro (o Dr. George) para quem disse: “meu nego, se não me tirar daqui para dormir em casa, não faço mais janta nos finais de semana”. Certo de perder a boquinha, lá vai ele negociar minha saída tanto com o cubano como com outros. No meio tinha um outro médio filipino (não me pergunte de onde saiu) que não queria deixar, mas como foi voto vencido, meia hora depois estava em casa indo dormir na minha cama meio gelada por causa também do ar-condicionado que esqueci ligado durante o dia.

E o timorense que me atropelou? Nem sinal do dito cujo. Acho que deve ter ficado tão assustado com meu salto mortal por cima dele que desapareceu para não mais vê-lo. É uma pena, pelo menos poderia dizer à ele que o erro foi meu que estava na contramão :(

Para agradecer, ao Dr. George que me fez rir quando não podia (e se diz amigo hein!), ao Dr. “Guevara” que esqueci o nome mas vou no hospital só para convidá-lo para um almoço e ao Mr. Sebastian, senhorio do compond que me socou no carro e me levou para o hospital. Ahhh, e claro, ao timorense que me propiciou assunto para este post e a TimorTelecom que me esfola mas “eu gostho!!!”