Mês: julho 2006

Alckmin escorrega e fica em cima do muro

Começou esta noite uma série de entrevistas com candidatos à presidência do país com o candidato tucano Geraldo Alkmin e, como sempre, escorrega para cá, escorrega para lá e nada responde principalmente aquelas principais questões como economia.

Questionado sobre dois pontos que “matam” nossa economia, impostos e juros oficiais, o mesmo sai pela tangente e nada responde as perguntas como “o que fazer com os juros que não cedem” e “como será a questão fiscal no país”. Dizer que os juros irão ceder baseado em uma política fiscal rígida, principalmente sobre empregados de empresas é, no mínimo um disparare de idéias. Trocando em miúdos, a intenção é principalmente ferrar a classe média que hoje é o segmento mais sangrado da sociedade (quando falamos em impostos, por favor).

Em outro lado, duvida-se que qualquer candidato (até o meu) queira abir mão de uma estrutura de cobrança de impostos eficientes como a existente em nosso país que, de uma forma ou de outra, consegue sempre levar sua parte para cobrir os rombos e os gastos mais absurdos possíveis. Implantar imposto único é sonho nestas terras há pelo menos 15 anos, tal qual países como Inglaterra e França, que possuem os sistema tributários mais justos e eficiente do mundo mas ainda fica longe da execução, seja por vontade política, seja por pulso para colocar o projeto adiante.

E em sã consciência acredita-se mesmo que alguém irá matar a vaca mais gorda do pedaço? Duvido muito.

Rumo à Poços

Chove barbaramente e faz um frio daqueles. Mas mesmo assim, cá estou a caminho de Poços de Caldas para palestrar no ENECOMP 2006, um dos maiores (senão o maior) evento dos estudantes de computação de todo o país.

Já participei do evento de 2004 e espero este ser tão bom ou melhor que aquela edição. Pelo menos dizem que o hotel tem uma piscina de água sulforosa, alguma coisa como estar tomando banho em uma tina de água tônica. Deve ser muito interessante.

Voltamos a qualquer momento no meio de nossa programação. Aguarde!

Mudanças

Queria mudar. Queria algo mais leve aos olhos, mais meditador, mais zen. Algo que fosse tal qual as melhores coisas da vida: simples e profundo. Algo claro e harmonioso.

Há algum tempo ando desejando isso para refletir passagens recentes da minha vida. Algo que pudesse contemplar e compreender que quando parece tudo perdido, na verdade nada está. Fases, passagens, caminhos. O conjunto destes formam a vida, o cotidiano, as lembranças.

Com isso tudo nasceu um novo design. Na verdade, o uso de um novo design que vai ao encontro do que andava procurando. Produzido por uma empresa canadense, sinto aquilo que tão bem expressado em francês: traquilité. Tranquilidade que busco, às vezes encontrando por pouco tempo, às vezes desejando fortemente por muito tempo.

Algumas coisas aqui também mudaram. Tirei partes, acrescentei outras, atitude que reflete também os anseios das mudanças ou… do encontro.

Enfim, que seja inspirador.

Primavera

Às vezes eu me afasto
E tudo que eu queria
Era ficar do teu lado
Não me deixe ir embora
Às vezes eu me calo
E tudo que eu queria
Era dizer no teu ouvido
Fique um pouco aqui, comigo

E talvez, dizer baixinho que eu te adoro
Transforme este lugar que eu moro no teu lar
Dizer que a vida não espera
Depois do inverno a primavera vai chegar

As luzes da cidade
Brincam nos meus olhos
E aumentam o vazio
Onde está você, agora?

Por isso e por tudo
Vem andar comigo
Atravessarmos juntos
Esta noite, esta vida, pra sempre

E talvez, pra sempre ainda vá ser pouco
Pra um ser que está já quase louco sem você
Mas como você vai saber, se não está aqui pra ver
Você não está, nunca está

Pra sempre ainda vai ser pouco
Pra um ser que está já quase louco sem você
Mas como você vai saber, se não está aqui pra ver
Você não está, simplesmente não está, você nunca está

O verdinho sai da mala

passsaporteOba, mais uma para fora. Pena que desta vez eu já tenho o carimbo no passaporte. Deste jeito não chego aos 50 países nunca! Mas tudo bem, o que importa é rever os amigos e fazer um bom trabalho.Dia 24 saio em viagem novamente para a Colômbia. Tudo acertado para uma semana nas terras das orquídeas e rosas, além do óbvio café xoxo deles (deixa meus amigos colombianos saberem que falo isso).

Desta vez participo de um evento no SENA – Servicio Nacional de Aprendizaje (tal qual o SENAI do Brasil) da cidade de Medellin, além de visitar o Parque Tecnológico de Antioquia, onde meu amigo Elkin Botero trabalha e também a Dra. Luz, diretora do parque e pessoa de mais algo gabarito intelectual (parece-me mesmo que a idade nos faz ver as coisas com um diferencial muito grande).

Na volta, ainda passo por Poços de Caldas/MG em outro evento, retornando no começo do mês em casa. Na bagagem, a câmera com cartão limpo e infelizmente o sobretudo. Dizem que em minas está aquele frio.

Grazie Italia

Italian LinuxAleluia! Pensei que não teria nenhuma alegria nesta horrenda copa do mundo. Depois do fiasco da seleção (seleção???) brasileira e os comentários estúpidos de Galvão Mala Bueno (que juro ter evitado ao máximo), só me restou mesmo torcer para minha segunda pátria, a Itália.E a Azzura não deixou por menos, foi lá e acabou com a graça dos franceses que agora voltam para o Arco do Triunfo com o segundo lugar.

Pior mesmo foi assistir a final. Pelo amor de Deus que joguinho mais porco. Se não bastasse o bando de pernetas dentro do campo, seu Zidane ao invés de cabecear a bola, resolve usar o peito do zagueiro italiano como alvo, num típico exemplo de atitude desportiva. Azar dele que encerra a carreira com esta vergonha no curriculum.

Enfim, Itália tetracampeã. E se esta joça de seleção continuar com está, os africanos daqui há quatro anos vão dançar tarantela e não axé!

Melhor que cocaína

Em minha viagem à Colômbia há algum tempo, tive a oportunidade de ver alguns sinais do que a cocaína é capaz de fazer: prédios riquíssimos, espaços maravilhosos, clubes chiquérrimos e outras ostentações. Com grana jorrando vinda principalmente dos EUM, os narcotraficantes fizeram fortunas.

Mas existe um paralelo ao cartel do tráfico e que, acreditem, é MUITO melhor que o tráfico em si. Chama-se “igreja”. No Brasil, proliferam aquelas que eu chamo, polidamente, de “seitas” e que abocanham uma grana tão grande quanto os cartéis colombianos da droga. Não acredita? Pois leia o anúncio do jornal DCI logo abaixo e veja os números.

notícia do DCI

Mas o que me deixa realmente emputecido é que estes safados se enfiam na política para conseguir benesses como estações de rádio e TV, isenção fiscal, compra de imóveis e assim por diante. Não é de se admirar que IURD não tem muitas “franquias” fora do Brasil (excluíndo-se paisecos como o nosso). Lá a coisa é beeemmmm diferente.

Para aqueles que desejam uma grana fácil e sem crime, está ai uma boa opção. Daqui há pouco estou vendo Marcola virando pastor e o PCC virando igreja. Não, acho que não vou ver isso. Ele ainda não é ladrão. Pode ser traficante, mas ladrão barato não o é. E entre Marcola e Edir Macedo, ainda prefiro o primeiro. Pelo menos ele não vende o que não existe.

Teste do fim

Como saber se você deixou de ser importante para ser mais um para alguém? Simples: se começar a receber e-mails com o destinatário undisclosed-recipients, seu tempo acabou meu caro

Expressões idiomáticas em inglês

Muitas vezes pequenas expressões deixam a pessoa em maus lençóis, principalmente quando estamos falando de outros idiomas.

Há algum tempo uso um site muito bom para aprender e melhorar um pouco mais o meu inglês falado e não cometer gafes que podem deixar qualquer um sem jeito em uma conversa. Este site é o Aprendendo Inglês. Com um conteúdo simples porém muito eficiente, o site traz centenas de informações úteis para todos os gostos e níveis de conhecimento deste idioma. Vale a pena para quem precisa aprender um pouco mais ou ainda para consulta de diversos termos, frases, expressões e outras “pegadinhas”.

As expressões idiomáticas são aquelas que normalmente usamos no dia-a-dia, ou seja, frases, cumprimentos e outras que sempre são usadas no cotidiano, mesmo por brincadeira.

Para conhecer, acesse o site em http://www.aprendendoingles.com.br As expressões podem ser acessadas, clicando-se aqui.

Be my guest!

Voltando para casa com surpresa agradável

Voltar para casa sempre é bom. Ainda mais depois de várias semanas longe de minha sensacional cama e das águas quentes da Paraíba. Mas voltar com surpresa agradável é ainda melhor. E desta vez foi assim.

Já noite, em escala de três horas no aeroporto Tancredo Neves, na linda capital mineira, resolvi aproveitar o tempo para cometer um dos sete pecados capitais: dar asas à gula. Não poderia ser diferente. As terras das minas gerais são conhecidas por sua culinária capaz de deixar a mais anorexa das pessoas com aquela sensação de um crime gostoso e matar qualquer dieta, por mais rigorosa que seja.

Desta feita, procuro um restaurante no aeroporto que possa atender meu desejo de matar a saudade da comida mineira e também que me ajude a levar a cabo este maravilhoso pecado (me desculpem os religiosos, mas comer é bom demais!). Procura daqui, procura dali, sigo as placas indicativas penduradas nos corredores e no terceiro andar, em uma área aparentemente abandonada, descubro meio acobertado pelo vidro fumê o templo da perdição deste lugar muitas vezes frio e triste que é o aeroporto. O restaurante Pampulha Grill, simples porém elegante e com muito charme esconde duas raras qualidades: boa comida e ótimo atendimento.

Claro que o cardápio escolhido foi algo da terra e mesmo para uma janta, não resisti quando abri o cardápio e encontrei o “tutu” tão famoso que se tornou adjetivo para a massa de feijão e farinha feita pelos mineiros. Acompanhado de torresmo, couve refogada cortada fininha e uma verdadeira linguiça de porco (coisa rara de se achar hoje em dia), fizeram as honras à um belo pedaço de frango com um molho picante que nem mesmo na Bahia achei mas que devorei com todo o prazer ou pecado que me é permitido.

Mas, o que beber? Claro! A não pouco famosa cachaça mineira que atravessa oceanos e vai fazer a festa nos bares e restaurantes mais chiques da Europa e Estados Unidos. Mas não tem no cardápio!!! Vendo a minha frustração por não encontrar a água que passarinho não bebe, o garçom Wellington, de uma cordialidade e educação fora do comum, vai ao bar e encontra uma amarelinha escondida por algum maníaco que não desejava ter seu precioso líquido caindo em mãos erradas. Dois minutos depois, volta ele com uma veradeira mineira que abre o apetite até de doente terminal e fecha com chave de ouro um jantar que de tão simples se tornou memorável.

Agora só me resta recostar na fofa poltrona do restaurante e escrever estas linhas para aqueles que, como eu, estando em Belo Horizonte perdido no aeroporto, procure o Wellington e o restaurante Pampulha Grill no 3 andar com a certeza de ter um ótimo atendimento e comer muito bem as delícias das terras mineiras (comida hein!!!)

Agora, embora que a mocinha do alto-falante já está avisando do vôo.

PS: Antes de ir embora ele me confidenciou que no almoço o buffet é algo como o jantar elevado a 18 potência. Fico só imaginando…