Mês: maio 2007

Wallpapers Timor Leste

Timor LesteAtendendo a pedidos, resolvi disponibilizar algumas de minhas fotos do Timor Leste em formato de papéis de parede (wallpapers) que podem ser usados em computadores Linux, Mac ou Windows e resolução de até 1280 pixels.

Esta série trás dez imagens com os temas do céu e do mar ao redor da capital timorense, Dili.

As imagens estão licenciadas sob Creative Commons SharedAlike, que permite a distribuição, redistribuição, cópia e trabalhos derivados com as mesmas, sem aferição de lucro. Para maiores informações sobre a licença, clique aqui.

O pacote contendo as dez imagens pode ser obtido clicando-se aqui. Para usá-las, descompacte o arquivo em um diretório/pasta de seu computador e configure seu desktop para a utilização das imagens deste local como papel de parede.

Enjoy!

Mais brazucas no Timor

Atenção! Se você é professor e quer passar um tempo dando uma força para a educação no Timor Leste, não perca a data. Estão abertas até o dia 1 de Junho as inscrições para o Programa de Qualificação de Docente e Ensino de Língua Portuguesa no Timor-Leste.

Este programa faz parte da Cooperação Internacional da Capes que frequentemente envia para o Timor Leste professores brasileiros para o ensino em várias áreas do conhecimento.

Então, se o ensino está no sangue e você adora desafios, não perca a chance. Inscreva-se no programa e quem sabe não virá tomar um “sumo de ananas” aqui em Dili e mostrar para alguns teimosos e ignorantes que também falamos português (e como falamos).

Matemática

Miguel, Bolaños, grande amigo meu de Costa Rica, me manda estas pérolas da matemática moderna e do resultado do aprendizado dos futuros engenheiros. Divirta-se!

Expandindo uma expressão

Expandindo uma expressão

Encontrando o valor de X

Encontrando o valor de X

Quando o infinito é finito...

Quando o infinito é finito...

O valor da raíz é...

O valor da raíz é...

O seno de um valor

O seno de um valor - A campeã

Não sei

Dizem que a autoria do texto abaixo é de Antônio Ermírio de Moraes. Com certeza pode ter sido o mesmo que escreveu pois exprime realmente a visão deste empresário brasileiro que, ao contrário dos pseudos-sabichões do marketing e “coaching” atuais, mantém um verdadeiro império digno de Roma.

Claro que não vanglorio a isso. Acho até que ele poderia ser um pouco mais benevolente e partilhar sua fortuna de melhor forma mas com certeza o que ele diz vai contra o que a maioria prega. Ai fica ao seu critério saber se é o “vendedor de sonhos” que escreve livro apoiado na mídia ou ele que está certo.

Não Sei – Antônio E. Moraes
Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:

Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:

– Será que vai chover hoje?

– Se você responder “com certeza”… A sua área é Vendas: O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
– Se a resposta for “sei lá, estou pensando em outra coisa”… Então a sua area é Marketing: O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
– Se você responder “sim, há uma boa probabilidade”… Você é da área de Engenharia: O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
– Se a resposta for “depende”… Você nasceu para Recursos Humanos: Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
– Se você responder “ah, a meteorologia diz que não”… Você é da área de Contabilidade: O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
– Se a resposta for “sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuva”: Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
– Agora, se você responder “não sei”… Há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa.

De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder “não sei” quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

“Não sei” é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão. Parece simples, mas responder “não sei” é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.

Por quê? Eu sinceramente “não sei”.

Sexo seguro

Assim não quero não. Deve dar uma dor nas costas…

Sexo seguro

Utopia

E foram eleições presidenciais no Timor Leste. Nas urnas a esperança de mudanças, de um futuro melhor, mais digno, menos sofrido e, principalmente, mais igualitário. Utopia? Não, somente um sonho bom que pode ser realizado se todos quiserem e aqueles que foram escolhidos para representar o povo timorense tomem pulso e façam realmente o que precisa ser feito.

Estranho foi que, dia 9 passado, em um giro rápido por Dili, pude sentir novamente o que senti há 21 anos atrás quando em meu país foram retomadas as eleições diretas para presidente e que sonhávamos soltar os grilhões dos militares para ser uma nação democrática. Muito fizemos desde então; muitos erros (e quantos!) mas também muitos acertos os quais, de uma forma ou de outra está nos levando para uma situação menos pior do que aquela vivida durante mais de 450 anos. Via o povo caminhando nas ruas indo para os postos de votação com a esperança estampada no rosto e a carteira de voto na mão. Filas para exercer o direito fundamental de qualquer democracia e que fazem qualquer país, sejam pequenos ou grandes, um país para seus filhos realmente.

Tal como nós, não mudamos uma realidade de um dia para outro. Muitas vezes décadas são necessárias para aprendermos a força que um voto pode ter e quanto pode-se mudar com ele. Erramos e acertamos, claro. Errar e acertar é inerente ao ser humano de todas as formas. O que precisamos é sempre aprender com os erros e não repetí-los. Simples assim.

Para este povo, uma canção que muito ouvíamos em nosso período negro da história e que expressa não somente o que queríamos, mas o que até hoje buscamos.

Coração Civil
Milton Nascimento & Fernando Brant

Quero a utopia, quero tudo e mais
Quero a felicidade dos olhos de um pai
Quero a alegria, muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país

Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ser amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver

São José da Costa Rica, coração civil
Me inspire no meu sonho de amor, Brasil
Se o poeta é o que sonha, o que vai ser real
Vou sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal

Sem polícia, nem a milícia, nem feitiço, cadê poder?
Viva a preguiça, viva a malícia que só a gente é que sabe ter
Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida
Eu vou viver bem melhor
Doido pra ver o meu sonho teimoso um dia
Se realizar

[audio:http://www.michelazzo.info/f/2007/05/coracao_civil.mp3|titles=Milton Nascimento – Coração Civil]

MekongTux

O Tux mais rápido de todo o Timor Leste não está nos servidores do Ministério da Justiça ou na ONU, mas sim na Mekong 110 estilizada com o pinguim mais livre do mundo! Se vê-la em sua frente, corra! Ele pode te atropelar. :-)

Encontro de culturas

Encontro de CulturasOntem comprei o livro “Encontro de Culturas em Timor-Leste” (assim mesmo, com um hífen no nome) que é o resultado da dissertação acadêmica do autor, Francisco Xavier de Menezes de 1968, ou sejam, 39 anos atrás e trata, claro, do Timor Leste daquela época e também de hoje.

Ainda não posso fazer comentários sobre o mesmo mas, infelizmente, a qualidade gráfica ficou a desejar pois a maior parte das folhas estão grudadas como se tivessem esquecido de refilar o livro. Espero que o conteúdo não esteja assim também.

Quando terminar, conto as impressões.

O Lavrador

Coisa que gosto muito é pegar estrada para o interior de São Paulo principalmente quando passa a região de Campinas, mais industrializada, e começam as plantações de cana-de-açúcar, laranja, abacaxi ou ainda os pastos de gado. É bonito de se ver toda aquela terra arrumadinha e os bois engordando para virar churrasco no final de semana.

O legal destas viagens é que posso soltar o lado “brega” que trago comigo desde quando mudei para o interior, lá nos finais da década de setenta. Entrando pelo estado, posso colocar os CD’s de música sertaneja com os sucessos das empregadas domésticas: Tonico e Tinoco, Barrerito, Irmãs Galvão, Tião Carreiro e Pardinho, Fátima Guedes e alguns mais novos como Rick & Renner, Chitãozinho & Xororó e claro, filhos da terra, João Paulo & Daniel.

É brega? Claro que é. Para os “bacanas” que povoam as avenidas da grandes cidades, quem canta dores-de-cotovelo ou as lágrimas do coração é muito, mas muito brega. Como bacanas que são, preferem o bate-estaca do trance, tecno, tri-hop e outras coisas em alto-falantes de 15 polegadas no tampão do carro em um volume tão alto que o som é capaz de fazer qualquer garota gozar sem a necessidade de mexer um único músculo, tal é a vibração gerada pela potência sonora.

Mas eu sou brega mesmo. E quando bate a saudade da terra, pego o iPod, faço uma sessão choradeira com o melhor do sertanejo e saio pelas ruas de Dili cantarolando e lembrando da época da colheita de cana lá para as bandas de Mineiros do Tietê e Jaú, onde sentava no capô do carro para ver a luz vermelha da queimada na madrugada.

E numa destas sessões, achei algo interessante. A filha de Zezé de Camargo, Wanessa, cantando uma música com o eterno Titã Nando Reis. “O Lavrador” traz toda esta lembrança boa de volta em uma letra daquelas que faz qualquer um com um pouco mais de melaço no sangue, parar e pensar a falta que faz um fogão de lenha e um café de coador.

Eita saudade arretada!

PS: a letra pode ser vista clicando aqui e a música está no CD do filme “2 Filhos de Francisco”.

Na metade do caminho

A Nova Zelândia é muito legal mesmo. Cheia de paisagens de quebra-cabeças, cidadezinhas de primeira (daquelas que passou a segunda, já era), neve, mar, rios, lagos e por aí vai.

Já tinha lido muito sobre ela mas não tinha me dado conta de um detalhe. Juntamente com o Chile e a Argentina, ela é um dos três países cortados pelo paralelo 45 sul, a meio caminho do Pólo Sul.

Claro, nada de mais para a maioria dos mortais (e também para mim), mas que foi muito interessante estar na metade do caminho para a Antártida, foi. Quem sabe dia destes não tiro uma foto destas nos 90 graus? Óbvio que devidamente encapotado para aguentar o frio de rachar.

45sul