Categoria: Fotografia

Não foi desta vez

Infelizmente o tempo não ajudou. Uma pequena janela entre as nuvens durante alguns minutos e só. Nada mais para poder ver o eclipse desta noite. A próxima total só em 21/12/2010. Mas além do tempo fechado, tive que usar a lente pequena para capturar algumas imagens pois minha tele está “a caminho’ de casa e com um defeito produzido por uma queda em Vietiane, Laos. Chegando vai direto para a assistência técnica para que não pague mais mico de ter uma imagem como esta:

Eclipse

Tudo bem, em 2010 tem outra e aí meu caro, do quintal de minha nova casa perdido no meio do mato, aponto uma bazuca objetiva para o satélite natural e quero ver o que vai acontecer. É capaz da Lua descer na Terra.

Rostos da Indochina

Rostos da IndochinaComo comentei no post anterior, estou dividindo as fotos de minha viagem à Indochina por temas. No primeiro, uma visão dos monumentos, locais e paisagens. Agora, os rostos e as pessoas encontradas pelos caminhos.

As fotos deste álbum podem ser vistas clicando-se aqui.

Penso que ainda cabem dois novos álbuns de fotos; um com as imagens inusitadas, interessantes e chocantes e outro com imagens preto e branco que certamente podem retratar os caminhos com outros olhos.

Aproveitem!

A Terra vista de fora

Fotos maravilhosas como esta podem ser vistas clicando-se aqui. Vale a pena!

Foto de astronautas

Sunset

Pôr-do-sol de minha janela

Pôr-do-sol em tarde com nuvens de chuva diante de minha janela no Ministério da Justiça.

La Barca

Mesmo com a chuva torrencial que caiu em Dili hoje (estava precisando viu), a cidade ficou quente após o meio-dia. Passando em frente ao Palácio Presidencial avisto uma enorme cortina de fumaça subindo do mar. Algo no mínimo estranho.

Trânsito parado e muita gente empoleirada no paredão que segura as águas para não invadirem a rua, eis que vejo uma barca em chamas. Mais que depressa corri para casa a fim de pegar a Canon e tirar algumas fotos.

A barca queimando

O mais interessante é que mesmo estando cerca de 50 metros mar adentro, o incêndio era tão grande que sentia no rosto e braços o calor vindo do mar. E os bombeiros, coitados, nada podiam fazer a não ser deixar queimar, afinal, além de estar sendo totalmente consumida pelas chamas, estava na água e seria perda de tempo jogar mais água em cima!

A barca queimando

E de quem era a barca? Dizem que era do Major Alfredo Reinado, um dos timorenses supostamente envolvidos nos problemas e mortes ocorridas ano passado em Dili. Se era dele não tenho certeza. A única que tenho é que “era” pois dela nada mais existe.

A barca queimando

Eu também não sei

Não me pergunte como a microlet sai do lugar porque eu também não sei.

Microlet

Voltando à lida

Templo de Uluwatu com vista do Oceano Índico

Templo de Uluwatu com vista do Oceano Índico

Parece mesmo que feriado é feriado em qualquer lugar do mundo. Bali estava simplesmente infernal pelas comemorações do término do Ramadã. Acho que todo mundo resolveu tirar a barriga da miséria depois de um mês de jejum. Kuta com um trânsito digno de volta às aulas em sampa, hotéis lotados, lojinhas apinhadas de gente e claro, um calor que dá medo.

Mas mesmo com tudo isso os quatro dias de descanso foram proveitosos. Além de muita cerveja, boa comida (e bota boa nisso), alguns passeios em lugares que não conhecia, as compras. Pela primeira vez meu lado feminino atacou e fui às compras de forma a dar inveja em qualquer socialite brasileira. Sacolas e sacolas nas mãos cheias de peças para casa, incensos, almofadas, imagens e tudo o que era bonito e barato. Minha sorte foi não poder passar muito o limite permitido de bagagem na companhia aérea pois caso contrário sairia de Bali com um contêiner abarrotado de coisas. Tudo é lindo, tudo é bem feito, tudo é barato.

A viagem rendeu cerca de 180 fotos. Pouco para quem normalmente clica este número por dia nos novos lugares. Acho que estava mais crítico e ao mesmo tempo sem muito tesão para as imagens. Mesmo assim algumas fotos ficaram magníficas e podem ser vistas no álbum especial desta viagem clicando-se aqui. Vídeo, somente quinze minutos que vão ficar guardados para serem somados com outros 45 (pelo menos) de outras passadar por lá. Assim ao menos é possível criar um DVD sobre Bali.

Agora é voltar para a lida e começar a planejar a próxima daqui há trinta dias. Esta, um sonho que tenho desde criança e que agora vou poder realizar. Isso é claro, se os tufões resolverem parar de assolar o Vietnã e Laos. Caso contrário, vou ver que mudar a rota para outro lado pois não estou a fim de sair rolando no meio de um turbilhão de água.

Cá bem-vindo!

Wallpapers Timor Leste

Timor LesteAtendendo a pedidos, resolvi disponibilizar algumas de minhas fotos do Timor Leste em formato de papéis de parede (wallpapers) que podem ser usados em computadores Linux, Mac ou Windows e resolução de até 1280 pixels.

Esta série trás dez imagens com os temas do céu e do mar ao redor da capital timorense, Dili.

As imagens estão licenciadas sob Creative Commons SharedAlike, que permite a distribuição, redistribuição, cópia e trabalhos derivados com as mesmas, sem aferição de lucro. Para maiores informações sobre a licença, clique aqui.

O pacote contendo as dez imagens pode ser obtido clicando-se aqui. Para usá-las, descompacte o arquivo em um diretório/pasta de seu computador e configure seu desktop para a utilização das imagens deste local como papel de parede.

Enjoy!

Na metade do caminho

A Nova Zelândia é muito legal mesmo. Cheia de paisagens de quebra-cabeças, cidadezinhas de primeira (daquelas que passou a segunda, já era), neve, mar, rios, lagos e por aí vai.

Já tinha lido muito sobre ela mas não tinha me dado conta de um detalhe. Juntamente com o Chile e a Argentina, ela é um dos três países cortados pelo paralelo 45 sul, a meio caminho do Pólo Sul.

Claro, nada de mais para a maioria dos mortais (e também para mim), mas que foi muito interessante estar na metade do caminho para a Antártida, foi. Quem sabe dia destes não tiro uma foto destas nos 90 graus? Óbvio que devidamente encapotado para aguentar o frio de rachar.

45sul

Tripé na fotografia, indispensável

A maior de minhas tristezas quando tiro fotos de paisagens com pouca luz ou ainda à noite, é ver o resultado final. Normalmente ficam tremidas e tão ruins que não vale a pena tentar salvar uma que seja. Isso aconteceu pela última vez em Auckland onde, em uma saída noturna para conhecer a cidade e tirar fotos (além de jantar, é claro), em um conjunto de 80 batidas, somente duas ou três salvaram e assim mesmo, “malemal”.

Isto não pelo fato de eu ser acometido por mal de Parkinson ou ter “mão mole” e não conseguir sustentar a câmera, mas sim devido a necessidade de um tempo de exposição maior quando se tiram fotos com pouca luminosidade, ou seja, aquelas entre o final da tarde e o início da manhã. Claro que não somente nestes períodos ele pode ser usado. Diria que nestes períodos ele é fundamental e que pode ser dispensado em outros momentos onde a luminosidade é constante ou que você precisa tirar fotos em movimento. Além disso, se a câmera possui uma lente um pouco mais pesada, definitivamente ele é uma verdadeira mão na roda.

Irado com esta situação vexatória de tremedeira constante, resolvi de uma vez por todas acabar com isso adquirindo um tripé simples, mas que pudesse manter a máquina parada por longos períodos de tempo. Infelizmente somente pude comprá-lo em Melbourne pois resolvi deixar todas as compras para o último dia a fim de não ficar carregando peso desnecessário na viagem.

Pois bem. Hoje foi o dia do teste do tal tripé. Depois de ser acordado de uma soneca pelo meu vizinho George que teima em me azucrinar nas melhores partes dos sonhos, passei a mão na câmera, em uma das lentes pequenas e no tripé para tirar umas fotos do pôr-do-sol. Como tenho o prazer de morar há 5 minutos de caminhada do mar, resolvi aportar na baía e ver no que dava. O resultado foi a perda de somente duas fotos por erro no foco (não tinha ligado o automático) e imagens maravilhosas como a vista abaixo que não foi tratada em absolutamente nada, mostrando fielmente o que foi o fim de tarde deste 1 de Maio em Dili, Timor Leste.

Dili 1º de Maio

Ao contrário do que muitos podem pensar, o tripé não é um Manfrotto ou daqueles que poderiam ser categorizados como “primeira linha” no mundo fotográfico. Ele é um simples tripé de alumínio, levíssimo, com poucas regulagens mas que cumpre seu papel de manter a câmera parada. A opção deste modelo se deu principalmente por dois fatores: primeiro o custo baixo (US$ 25,00), e segundo o peso não maior que um quilo, permitindo que leve-o para as viagens ao redor do mundo.

Alguns vão comentar que deveria ter comprado uma peça melhor dizendo que a qualidade do mesmo é baixa. Mas ao usá-lo hoje percebo que neste momento não existem diferenças entre um tripé “peba” e um de primeira linha. “Ahhh mas o fulano tem regulagens mil, fica na horizontal e etc etc etc”. Bem, se precisasse de regulagens comprava um kit de injeção eletrônica e não um tripé e se precisar colocar na horizontal é porque certamente estou num momento que não irei fotografar por estar dormindo. Futuramente pode ser que a qualidade de um primeira linha apresente-se melhor pelo uso constante, mas por estabilidade, seis por meia dúzia, acredite.

Então, daqui para frente, tremedeira só em terremoto e quarto de hotel!