Mês: fevereiro 2009

Férias no Atacama

mapa chile

Uma das coisas que gosto de meu trabalho é ter que viajar, mesmo sendo a trabalho. Claro que irá dizer “que coisa mais besta, viajar a trabalho”. Sim, tenho que concordar mas você não está vendo o outro lado da moeda. Quando viajo a trabalho, recebo as milhagem que me propicia a viagem de descanso. E desta vez é isso: quinze dias de férias no norte do Chile com passagem paga pelo Smiles que ficou gordão depois da aquisição pela Gol.

Resolvi ir para o Chile por vários motivos. Proximidade com o Brasil, custo, passagem aérea e paisagens interessantes para se ver. Nesta primeira ida à “tripa do mundo”, irei para o norte conhecer o deserto de Atacama, os salares da região e os observatórios que pipocam em tudo que é canto da borda dos Andes. De Santiago, pego a ruta 5 (também conhecida como Rodovia Panamericana, a mais extensa do planeta) em sentido norte passando por Coquimbo, La Serena, Copiapó, Antofagasta, Calama e chegando em San Pedro de Atacama, lá no meio do nada na divisa com Bolívia e Peru. Na volta pela mesma estrada, vou parando principalmente no litoral para conhecer um pouco do oceano pacífico. No final, alguns dias em Santiago para tomar vinho até ficar vermelho e voltar para casa.

Não inventei moda de querer conhecer todo o país de uma vez pois simplesmente não dá. Tanto na parte norte quanto na parte sul existem centenas de paisagens interessantes e resolvi dividir a viagem em dois tempos. No segundo (sabe Deus quando), pego a mesma rodovia e vou para o sul até Puerto Williams, a última cidade do país e na eterna briga com Ushuaia para saber qual é a mais ao sul do mundo.

Então durante os próximos 15 dias os textos ficam mais escassos afinal nem laptop estou levando. Mas as fotos chegarão em breve, principalmente agora que a máquina chegou e está funcionando 100%.

Até a volta.

Culpa do Windows

É estarrecedor o que o Windows é capaz de fazer com um ser-humano.

Jet-ski cearense

Amiro meu, Erlon, me manda a foto de sua mais nova aquisição. Uma verdadeira obra-prima da engenharia naval e que certamente irá lhe proporcionar incansáveis horas de prazer.

Jetski cearense

 

Ela chegou!

Depois do infortúnio vivido em agosto passado, chegou minha querida. Uma Canon 40D zerada para poder aproveitar as próximas férias que desta vez serão com muita tranquilidade.

Canon 40D

Agora só falta tirar o azulzinho da mala (mudou de cor) e sair clicando as paisagens do deserto de Atacama. Mais uma semana somente…

Casa limpa

GMail

Conta nova? Que nada, consegui limpar a caixa do Gmail.

Bom começo de uma sexta-feira 13.

CQ CQ nostalgia

Amateur RadioMuitos sabem que trabalho com informática e que tenho como hobby a fotografia. Mas poucos sabem que trago comigo um outro hobby que está em estado de dormência mas que caminha comigo há 20 anos. No meio de tudo o que faço, também sou radioamador.

Para quem não sabe, radioamador é aquele aficcionado por comunicações via rádio e que podem ser realizadas por diversas maneiras (modos) diferentes (e não o nome do equipamento, pelo amor de Deus!!!). Tem a comunicação por HF, or VHF, comunicações em CW ou telegrafia (sim, isso ainda existe! … – – -…), por satélite, com pouca potência (QRP), com pouquíssima potência (QRPP) e até por reflexão lunar (o sinal bate na Lua e volta para a Terra). Cada uma com um desafio diferente, um prazer diferente.

Com esta “brincadeira” fiz contato com 134 países diferentes (na minha última contagem) dos quais guardo as confirmações (cartões de QSL) ainda comigo e que vez enquando vejo-os para recordar. Tempo bom aquele.

E hoje bateu a nostalgia. Depois de um dia duro de trabalho dei uma passada no Mercado Livre para pesquisar alguns equipamentos de minha época. Lá achei um Delta antigo (máquina linda), um Yaesu 101-E (que máquina!) e até mesmo uma Mac L-200. Claro, achei os “sonhos” da época também; um TS-450 e até mesmo um 850SAT, máquina da Kenwood cobiçadíssima mas que estava muito aquém de minhas posses então.

Nesta volta ao tempo, procurando em meus CD’s achei o curso de telegrafia de meu padrinho de CW e ex-combatente da FEB na Itália, Diniz PY2NX (falecido ano passado) e botei no micro. Que delícia ouvir o som do manipulador de um cara que tinha nada menos que 40 anos de telegrafia nas costas. Exaltante!

Voltei a realidade mas com um gosto de levantar a estação novamente. Hoje, ao contrário do começo que fazia DX com um Cobra 148GTL e o varal de metal de minha mãe (isso mesmo, uma dipolo meia onda) ou monta antenas quadra-cúbicas com arame e cano de pvc (eram verdadeiras bazucas radiofônicas), posso adquirir muitos dos sonhos que tinha naquela época. Mas ainda não é tempo. Radioamadorismo requer dedicação, tempo e principalmente paciência, três coisas que andam me faltando nesta época de empresa nova. Quem sabe daqui algum tempo não volto a fazer barulho com o PU2UTC nas frequências do éter?

CQ CQ nostalgia!

Darwin errou

Monkey CartoonOntem o britânico Charles Darwin faria 200 anos. Conhecido mundialmente por sua obra A Origem das Espécies que traz a teoria evolutiva sobre a mesa, ele errou e feio. Por causa da teoria? Não, de forma nenhuma. Ela está certa só que manca, infelizmente.

Veja você; como pode Darwin ter acertado em sua teoria que trata da evolução (algo que cresce, melhora) se ao invés de evoluirmos, andamos para trás? Como pode ele estar certo se existem “seres” que conseguem supreender até mesmo os mais céticos dos céticos? Só pode estar errado, e muito errado.

Claro, não estou contra a teoria, pelo contrário. Sou adepto incondicional dos pensamentos do professor Daniel Dennett mas só não consigo entender como ela não explica estas “mudanças de comportamento”. Será que existe alguma explicação do outro lado, ou seja, na teoria criacionista? Vai saber. Para quem já viu coisas como estas ao vivo é difícil entender ambos os lados. Na verdade penso que existe mais uma teoria: a burraldina.

Aproveitando, boa semana esta para assistir novamente o filme Contato que trata de forma interessante o tema. Dele vem a frase matadora: Estamos sós no universo? Não sei, mas se estivermos é no mínimo um grande desperdício de espaço.

Sick. The flu

Tô doente. Só volto semana que vem :-(

sick

 

Não quero mais pastel, quero supermercado

Ano passado escrevi num outro texto sobre minha idéia de vender pastel mas confesso que depois deste final de semana esqueci isso, esqueci a informática e resolvi que vou montar um supermercado. Não acredita? Vou explicar porque.

Fui, como todo integrante da classe média brasileira, fazer o “mercado” mensal numa loja da rede de supermercados Extra pertencente a família do Abílio Diniz. Sabadão, supermercado cheio de gente, um calor de rachar em sampa mas tudo bem, se não vou, não tenho o que comer e então, toca fazer a bendita.

Na hora do pagamento comecei a perceber diferenças de preços em alguns produtos. Mesmo não sendo uma pessoa que anota cada um dos valores (prática que vou adotar a partir da próxima compra) tenho uma memória fotográfica que foi acionada e começou a pegar estas divergências. Comecei a questionar o caixa e ele simplesmente abria uma outra “janela” no programa, digitava o valor que eu tinha dito e voilá, estava alterado para o preço que falei.

Até aí tudo bem mas fiquei com aquela coisa na cabeça e comecei a fazer contas. Quando minha compra foi encerrada, a diferença foi de 2 reais ou mais ou menos 1% do valor gasto. É pouco, claro que sim. Mas agora vamos entender porque quero montar um mercado.

Digamos que numa destas grandes lojas passem mil clientes/dia (fácil) e que cada um tenha uma diferença, um pelo outro, de 2 reais. Então temos 2 mil reais sendo roubados dos clientes por dia. Se computarmos 30 dias (mercado não fecha nos finais de semana e tampouco nos feriados), são 60 MIL REAIS por loja de roubo dos clientes. Então para quê vou trabalhar se posso viver do roubo consentido?

Questionando a pessoa do caixa sobre o assunto e porque isso acontecia, ele me sai com uma pérola daquelas: “todo o dia a matriz altera os produtos no sistema e o funcionário “esquece” de alterar o preço na gôndola”. Meu amigo, esquecer um produto, vá lá mas esquecer 10, 20, 30? Estranho não?

O que me deixou estarrecido de verdade foi a telinha de “ajuste de preço sistema X gôndola”. Se não fosse uma prática considerada normal, para quê existiria tal tela? Assalto descarado ao consumidor.

Então, já esqueci a idéia de vender pastel na feira. Vou é montar um supermercado e roubar você para em dois meses comprar uma lancha bacana e passear em Angra.

Nova cara, mesmo blog

Não gosto de mesmice. Nunca gostei. Não gosto de enlatado, de esterilizado, de pasteurizado. Gosto de mudar as coisas e de mudanças (será que por isso “já morei em tanta casa que nem me lembro mais…”?). Gosto de viajar, de ver coisas diferentes, de conhecer novos lugares, novos caminhos, novas pessoas.

Por isso tudo mudo a cara deste blog de tempos em tempos. Isso não quer dizer que não tenha gostado de todas as que tive. Sim, gostei; mas precisa-se mudar. Tal como a vida, morre o velho para dar lugar ao novo (que se aproveita do velho inclusive para nascer).

Com a chegada das férias e mais fotos (muitas!!!), era hora de mudar novamente. Então mudei a cara do blog mas o conteúdo continua da mesma forma, exceto pela absoluta falta de tempo pela qual ando passando que não me permite escrever o tanto que desejo. Desta vez, ao contrário de um visual “pesado”, resolvi adotar um mais clean (de novo!) que acompanha o momento “mar de azeite” pelo qual caminho. Obviamente que nem tudo é bonança e tranquilidade mas tento fazer com que seja cada vez mais.

Enfim, eu gostei do make-up e espero que tenha gostado também.